Folheto Celebrativo | Posse do Arcebispo Metropolitano de Aparecida


FOLHETO CELEBRATIVO
MISSA DE POSSE DO ARCEBISPO METROPOLITANO DE APARECIDA
DOM PAULO CARDEAL ÁGUEDA

18.11.22 | 21h

1. Em lugar adequado do presbitério, prepara-se uma sede digna para o Bispo a quem a Sé Apostólica houver confiado a missão da posse e entrega do pálio. Este preside à celebração até a imposição do pálio.

RECEPÇÃO DO ARCEBISPO

2. O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório de água benta com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes.

CANTO PARA A ASPERSÃO

VIVA A MÃE DE DEUS E NOSSA,
SEM PECADO CONCEBIDA!
VIVA A VIRGEM IMACULADA,
A SENHORA APARECIDA!


AQUI ESTÃO VOSSOS DEVOTOS, CHEIOS DE FÉ INCENDIDA,
DE CONFORTO E DE ESPERANÇA, Ó SENHORA APARECIDA!

VIRGEM SANTA, VIRGEM BELA, MÃE AMÁVEL, MÃE QUERIDA,
AMPARAI-NOS, SOCORREI-NOS, Ó SENHORA APARECIDA!

PROTEGEI A SANTA IGREJA, Ó MÃE TERNA E COMPADECIDA,
PROTEGEI A NOSSA PÁTRIA, Ó SENHORA APARECIDA!

AMPARAI TODO O CLERO, EM SUA TERRENA LIDA,
PARA O BEM DOS PECADORES, Ó SENHORA APARECIDA!

OH! VELAI POR NOSSOS LARES, PELA INFÂNCIA DESVALIDA,
PELO POVO BRASILEIRO, Ó SENHORA APARECIDA!

3. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. 

Depois o Arcebispo dirige-se para a Cadeira e o Vigário Geral, fará a leitura da Bula de Nomeação.

No dia 15 de novembro de 2022, o Santo Padre Vicente, nomeou como Arcebispo de Aparecida o Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Paulo Águeda, que sucede Sua Eminência Reverendíssima Dom Luis Miguel.
Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restante ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.

PROCESSIONAL DA ENTRADA

4. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA

REUNIDOS EM TORNO DOS NOSSOS PASTORES
NÓS IREMOS A TI!
PROFESSANDO TODOS UMA SÓ FÉ
NÓS IREMOS A TI!
ARMADOS COM A FORÇA QUE VEM DO SENHOR
NÓS IREMOS A TI!
SOB O IMPULSO DO ESPÍRITO SANTO
NÓS IREMOS A TI!

IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR
GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, 
Ó CIDADE DOS CRISTÃOS
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE 
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!

COM NOSSAS IRMÃS E IRMÃOS NOS CLAUSTROS,
NÓS IREMOS A TI!
COM OS NOSSOS IRMÃOS SOFREDORES,
NÓS IREMOS A TI!
COM OS PADRES QUE SOBEM AO ALTAR,
NÓS IREMOS A TI!
COM OS PADRES QUE PARTEM EM MISSÃO,
NÓS IREMOS A TI!

CURVADOS AO PESO DO NOSSO TRABALHO
NÓS IREMOS A TI!
CURVADOS AO PESO DE NOSSO PECADO
NÓS IREMOS A TI!
CONFIANTES POR SERMOS OS FILHOS DE DEUS
NÓS IREMOS A TI!
CONFIANTES POR SERMOS OS MEMBROS DE CRISTO
NÓS IREMOS A TI!

5. Terminado o canto de entrada, o Cardeal a quem foi confiada a missão de empossar e impor o pálio saúda o povo como de costume e em breves palavras explica o significado do que se vai efetuar. 

Dom Mário: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, abrindo os braços, saúda-o com a fórmula a seguir:
Dom Mário: A paz esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

LEITURA DA BULA DE NOMEAÇÃO

6. Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria, que exara a respectiva ata. A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados.

 

V I C E N T I U S,  E P I S C O P U S
SERVUS SERVORUM DEI

Ao diletíssimo e eminentíssimo filho Paulo Águeda, até aqui Membro auxiliar da Diocese de Roma, agora, nomeado para Arcebispo Metropolitano de Aparecida, e a todos os que esta minha Bula de Nomeação lerem, lhes sejam concedidas toda a bênção e toda a graça por parte de Deus, nosso amabilíssimo Pai.

Tendo exercido seu papel, dada a vacância do Arcebispado de Aparecida com a transferência de Dom Luís Miguel Cardeal Montini, com minha autoridade apostólica CONFIRMAMOS e por isso TE NOMEAMOS para Arcebispo Metropolitano de Aparecida delegado de todas as dignidades e deveres para este ofício.

Exortamos-te ainda a receber a posse por parte do Prefeito da Congregação para o Clero, e logo depois da posse, ser impressa três cópias da ata de posse: uma para a Cúria Arquidicoesana, uma para a Congregação do Clero e outra para os Arquivos da Santa Sé (Biblioteca Apostólica). 

Ainda invocamos as bênçãos de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sobre o vosso ministério, para que, sendo um Bom Pastor, dês a vida pelas tuas ovelhas (Jo 10, 11) e guies o rebanho pelo vosso cajado pastoral. Sejas, amado filho, um Pai para o rebanho de Aparecida ao exemplo do vosso predecessor.

Dado em Roma junto de São Pedro,
no dia 14 de novembro do ano do Senhor de 2022,
primeiro do meu Pontificado.

+ Vicentius, Pp.
Servus Servorum Dei





























No fim, todos aclamam:
Ass.: Graças a Deus.


ENTREGA DO BÁCULO E DA CÁTEDRA

7. Convém que o Bispo que iniciou a celebração diga algumas palavras sobre o ministério do Bispo, ao fim de suas palavras, entrega o báculo pastoral ao novo Arcebispo, e o entrega sua cátedra.

IMPOSIÇÃO DO PÁLIO PASTORAL

8. Após a entrega do báculo e da cátedra, o eleito dirige-se ao Bispo incumbido da missão da impor o pálio e, de joelhos diante dele, que está sentado e de mitra, recebe o pálio pastoral. 

Dom Mário: Para a glória do Deus todo-poderoso e o louvor da bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos santos apóstolos Pedro e Paulo, em nome do Romano Pontífice, o Papa Vicente, e da Santa Igreja Romana, nós te entregamos o pálio, que esteve guardado junto ao túmulo de São Pedro. Ele te é entregue para ornamento da Sé episcopal de Aparecida a ti confiada, em sinal do poder de metropolita, para que o uses nos limites de tua província eclesiástica. Que este pálio sirva para ti como símbolo de unidade e convite à fortaleza, para que, no dia da vinda e da revelação do grande Deus e príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possas receber, com as ovelhas a ti confiadas, a estola da imortalidade e da glória eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

9. Em seguida, o cabido e o clero arquidiocesano, aproximam-se do seu bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito. Enquanto isso, canta-se.

CANTO

SOU BOM PASTOR, OVELHAS GUARDAREI,
NÃO TENHO OUTRO OFÍCIO NEM TEREI.
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI.

MAUS PASTORES NUM DIA DE SOMBRA
NÃO CUIDARAM E O REBANHO SE PERDEU.
VOU SAIR PELOS CAMPOS, REUNIR O QUE É MEU,
CONDUZIR E SALVAR.

VERDES PRADOS E BELAS MONTANHAS,
HÃO DE VER O PASTOR REBANHO ATRÁS.
JUNTO A MIM AS OVELHAS TERÃO MUITA PAZ,
PODERÃO DESCANSAR.

HINO DE LOUVOR

9. Depois, omitidos o ato penitencial, o Bispo depõe a mitra, levanta-se, e canta-se: Glória a Deus nas alturas, seguindo as rubricas.

Pres.: GLORIA IN EXCELSIS DEO.

CANTO

GLORIA IN EXCELSIS DEO,
ET IN TERRA PAX HOMINIBUS,
BONAE VOLUNTATIS, BONAE VOLUNTATIS.

NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 
SENHOR DEUS REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO,
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO.

SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS A DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

SÓ VÓS SOIS O SANTO,
SÓ VÓS O SENHOR,
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
A-A-AMÉM!

ORAÇÃO DO DIA

10. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: OREMOS.
    E todos oram em silêncio, por algum tempo.
    Então o sacerdote, abrindo os braços, reza a oração.
Ó Deus, guardai sob a proteção dos apóstolos Pedro e Paulo a vossa Igreja, que deles recebe a primeira semente do Evangelho, e concedei que por eles receba, até o fim dos tempos, a graça que a faz crescer. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

PRIMEIRA LEITURA

11. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

– Leitura dos Atos dos Apóstolos.

11Depois de três meses, embarcamos num navio alexandrino, que passara o inverno na ilha de Malta e tinha como emblema os Dióscuros. 12Fizemos escala em Siracusa e aí permanecemos três dias. 13Depois, costeando, chegamos a Régio. No dia seguinte, levantou-se o vento sul e, em dois dias, chegamos a Putéoli. 14Aí encontramos alguns irmãos, que nos pediram para ficar sete dias com eles. Em seguida, fomos para Roma. 15Os irmãos de Roma, informados a nosso respeito, vieram receber-nos no Foro Ápio e Três Tabernas. Ao vê-los, Paulo deu graças a Deus e sentiu-se animado. 16Quando entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar em casa particular, com um soldado que o vigiava. 30Paulo morou dois anos numa casa alugada. Ele recebia todos os que o procuravam, 31pregando o Reino de Deus. Com toda a coragem e sem obstáculos, ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo.

– Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

12. O salmista ou cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

– O SENHOR FEZ CONHECER SEU PODER SALVADOR, E ÀS NAÇÕES, SUA JUSTIÇA!!!
Ass.: O SENHOR FEZ CONHECER SEU PODER SALVADOR, E ÀS NAÇÕES, SUA JUSTIÇA!!! 

– Cantai ao Senhor Deus um canto novo,

porque ele fez prodígios.

Sua mão e o seu braço forte e santo

alcançaram-lhe a vitória.

 

- O Senhor fez conhecer a salvação,

e às nações, sua justiça;

recordou o seu amor sempre fiel

pela casa de Israel.


- Os confins do universo contemplaram

a salvação do nosso Deus.

Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,

alegrai-vos e exultai!

 

- Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa

e da cítara suave!

Aclamai, com os clarins e as trombetas,

ao Senhor, o nosso rei.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

13. Segue o Aleluia ou outro canto apropriado.

CANTO

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
EM TUDO DAIGRAÇAS, POIS ESTA É A VONTADE DE DEUS,
PARA CONVOSCO, EM CRISTO O SENHOR.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

14. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác.: Amém.

EVANGELHO
(Lc 17,11-19)

15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Sac.: Depois que a multidão comera fartamente, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem, sou eu. Não tenhais medo!” 28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. 33Os que estavam na barca prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”

Diác ou Sac.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

16. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

CANTO DE OFERTÓRIO

AS NOSSAS OFERTAS DE VINHO E DE PÃO
CELEBRAM A GLÓRIA DA RESSURREIÇÃO,
A GLÓRIA DA RESSURREIÇÃO.

1. O GRÃO QUE MORRERA, O SEIO DO CHÃO,
RENASCE NO TRIGO, TORNANDO-SE PÃO.
A UVAS AMASSADA, PISADA, MOÍDA
RESSURGE NO VINHO, SUSTENTO DA VIDA.

2. O PÃO E O VINHO SÃO HOJE MEMÓRIA
DO NOVO CORDEIRO, NA SUA VITÓRIA.
SINAIS DA ALIANÇA DA TERRA E DOS CÉUS
NO CORPO E NO SANGUE DO FILHO DE DEUS.

3. AO PAI OFERTAMOS TAMBÉM NOSSA VIDA,
O CHÃO QUE PISAMOS, A RELVA FLORIDA.
OS FRUTOS DA TERRA, POR NÓS CULTIVADOS,
SE TORNEM O CORPO DO RESSUSCITADO.

OFERTÓRIO

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:
Pres.: Nós os apresentamos, ó Deus, estas oferendas e vos pedimos que conserveis intacta em nossos corações a verdade que nos foi transmitida pela pregação dos apóstolos Pedro e Paulo. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

PREFÁCIO DOS PASTORES

27. Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

    Erguendo os braços, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.

    O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

    O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na Verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós nos concedeis a alegria de celebrar a posse do novo Arcebispo desta Arquidiocese e fortalecei a vossa Igreja com o exemplo de sua vida, o ensinamento de sua pregação e o auxílio de suas preces. Enquanto a multidão dos anjos e dos santos se alegra eternamente na vossa presença, nós nos associamos a seus louvores, cantando a uma só voz.

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

102. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor.
O sacerdote une as mãos.

104. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

105. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a genuflexão para adorá-lo.

106. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

107. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Vicente, com o nosso Arcebispo Paulo Águeda e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, e São José, seu esposo, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

35. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres.: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

35. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
    O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

36. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
    O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
    O povo responde:
Ass.: Amém.

37. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
    O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

38. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

39. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

40. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
    Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

41. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
    E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO

42. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
    Comunga o Corpo de Cristo.
    Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
    Comunga o Sangue de Cristo.

43. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
    O que vai comungar responde:
Amém.
    O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

44. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

45. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DE COMUNHÃO

SEU CORPO E SANGUE REMOVEM OBSTÁCULOS
ESTREITAM NOSSOS LAÇOS DE ESPERANÇA E FÉ
QUERO RECEBÊ-LO, JESUS CRISTO DE MARIA
E ASSIM PODER SENTIR QUE VIVO ESTÁS!

SEU CORPO E SANGUE REMOVEM OBSTÁCULOS
ESTREITAM NOSSOS LAÇOS DE ESPERANÇA E FÉ
QUERO RECEBÊ-LO, JESUS CRISTO DE MARIA
E ASSIM PODER SENTIR QUE VIVO ESTÁS!

PREGADO NUMA CRUZ, SOFREU O SEU AMOR POR NÓS
SEM PECADO ALGUM, SUPORTOU TODAS AS MALDADES
MAS NO TERCEIRO DIA A VIDA PREVALECEU
PODEMOS ENTENDER ENTÃO O QUE UNE EU E VOCÊ!

CANTAREI E PROCLAMAREI!
COM A MINHA VOZ E O MEU VIVER
QUE VIVO ENTRE NÓS ESTÁS
TÃO PERTO QUE SENTI-LO É NATURAL
SENTI-LO É NATURAL!

46. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

47. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

48. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Ó Deus, concedei ao vosso povo, reconfortado pelo pão celeste, honrar com alegria são Pedro e são Paulo, que nos destes por guias e protetores. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
LEITURA DA ATA DA POSSE

49. Após a oração pós-comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a ata de posse.

Aos decimo oitavo dia do mês de novembro do ano de dois mil e vinte e dois, às  vinte e uma horas, no Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Sé Arquidiocesana, na presença de sua Eminência Reverendíssima, Dom Mário, dos demais senhores cardeais presentes, ainda dos bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis, tomou posse como Arcebispo Metropolitano de Aparecida o Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Paulo Águeda. 
No início da celebração, após a entrada solene e apresentação do novo arcebispo, foi pedido que se desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Paulo Cardeal Águeda como arcebispo de Aparecida. Em seguida, deu-se início à celebração Eucarística, onde Dom Mário lhe entregou o báculo pastoral e a cátedra. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, testemunha de tal posse, bem como por Dom Paulo Águeda, e ainda por todos os demais senhores cardeais e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.

Aparecida, Mitra Arquidiocesana, ao decimo oitavo dia de novembro do ano dois mil e vinte dois, sob o selo das nossas armas.

Os delegados a assinar a Ata de Posse se dirigem ao local preparado e a assinam.

CANTO

DAI-NOS A BÊNÇÃO, 
Ó MÃE QUERIDA
NOSSA SENHORA APARECIDA.

BÊNÇÃO FINAL

51. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Seja bendito o nome do Senhor.
Ass.: Agora e para sempre.

Pres.: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra.

Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito Santo. +
Ass.: Amém.

52. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác.: Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.

53. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

CANTO FINAL

UMA NOITE DE FADIGA, SOBRE O BARCO EM ALTO MAR
O CÉU COMEÇA A CLAREAR A TUA REDE ESTÁ VAZIA.
MAS A VOZ QUE TE CHAMA TE MOSTRARÁ UM OUTRO MAR,
E SOBRE MUITOS CORAÇÕES A TUA REDE LANÇARÁS.

DOA A TUA VIDA, COMO MARIA AOS PÉS DA CRUZ
E SERÁS SERVO DE CADA DOMEM,
SERVO POR AMOR:
SACERDOTE DA HUMANIDADE.

CAMINHAVAS NO SILÊNCIO, ESPERANDO ALÉM DA DOR,
QUE A SEMENTE QUE TU LANÇAVAS
NO BOM TERRENO GERMINASSE.
MAS, O CORAÇÃO EXULTA
PORQUE O CAMPO JÁ ESTÁ DOURADO:
O GRÃO MADURO PELO SOL, NO CELEIRO PODE ENTRAR.
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