102. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor.
O sacerdote une as mãos.
104. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
105. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a genuflexão para adorá-lo.
106. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
107. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Vicente, com o nosso Arcebispo Paulo Águeda e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, e São José, seu esposo, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!
108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
RITO DA COMUNHÃO
35. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
35. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
36. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
37. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
38. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
39. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
40. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
41. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
42. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
43. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
44. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
45. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
CANTO DE COMUNHÃO
SEU CORPO E SANGUE REMOVEM OBSTÁCULOS
ESTREITAM NOSSOS LAÇOS DE ESPERANÇA E FÉ
QUERO RECEBÊ-LO, JESUS CRISTO DE MARIA
E ASSIM PODER SENTIR QUE VIVO ESTÁS!
SEU CORPO E SANGUE REMOVEM OBSTÁCULOS
ESTREITAM NOSSOS LAÇOS DE ESPERANÇA E FÉ
QUERO RECEBÊ-LO, JESUS CRISTO DE MARIA
E ASSIM PODER SENTIR QUE VIVO ESTÁS!
PREGADO NUMA CRUZ, SOFREU O SEU AMOR POR NÓS
SEM PECADO ALGUM, SUPORTOU TODAS AS MALDADES
MAS NO TERCEIRO DIA A VIDA PREVALECEU
PODEMOS ENTENDER ENTÃO O QUE UNE EU E VOCÊ!
CANTAREI E PROCLAMAREI!
COM A MINHA VOZ E O MEU VIVER
QUE VIVO ENTRE NÓS ESTÁS
TÃO PERTO QUE SENTI-LO É NATURAL
SENTI-LO É NATURAL!
46. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
47. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO
48. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Ó Deus, concedei ao vosso povo, reconfortado pelo pão celeste, honrar com alegria são Pedro e são Paulo, que nos destes por guias e protetores. Por Cristo, nosso Senhor.
LEITURA DA ATA DA POSSE
49. Após a oração pós-comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a ata de posse.
Aos decimo oitavo dia do mês de novembro do ano de dois mil e vinte e dois, às vinte e uma horas, no Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Sé Arquidiocesana, na presença de sua Eminência Reverendíssima, Dom Mário, dos demais senhores cardeais presentes, ainda dos bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis, tomou posse como Arcebispo Metropolitano de Aparecida o Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Paulo Águeda.
No início da celebração, após a entrada solene e apresentação do novo arcebispo, foi pedido que se desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Paulo Cardeal Águeda como arcebispo de Aparecida. Em seguida, deu-se início à celebração Eucarística, onde Dom Mário lhe entregou o báculo pastoral e a cátedra. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, testemunha de tal posse, bem como por Dom Paulo Águeda, e ainda por todos os demais senhores cardeais e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.
Aparecida, Mitra Arquidiocesana, ao decimo oitavo dia de novembro do ano dois mil e vinte dois, sob o selo das nossas armas.
Os delegados a assinar a Ata de Posse se dirigem ao local preparado e a assinam.
CANTO
DAI-NOS A BÊNÇÃO,
Ó MÃE QUERIDA
NOSSA SENHORA APARECIDA.
BÊNÇÃO FINAL
51. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Seja bendito o nome do Senhor.
Ass.: Agora e para sempre.
Pres.: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra.
Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito Santo. +
Ass.: Amém.
52. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác.: Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.
53. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
CANTO FINAL
UMA NOITE DE FADIGA, SOBRE O BARCO EM ALTO MAR
O CÉU COMEÇA A CLAREAR A TUA REDE ESTÁ VAZIA.
MAS A VOZ QUE TE CHAMA TE MOSTRARÁ UM OUTRO MAR,
E SOBRE MUITOS CORAÇÕES A TUA REDE LANÇARÁS.
DOA A TUA VIDA, COMO MARIA AOS PÉS DA CRUZ
E SERÁS SERVO DE CADA DOMEM,
SERVO POR AMOR:
SACERDOTE DA HUMANIDADE.
CAMINHAVAS NO SILÊNCIO, ESPERANDO ALÉM DA DOR,
QUE A SEMENTE QUE TU LANÇAVAS
NO BOM TERRENO GERMINASSE.
MAS, O CORAÇÃO EXULTA
PORQUE O CAMPO JÁ ESTÁ DOURADO:
O GRÃO MADURO PELO SOL, NO CELEIRO PODE ENTRAR.