SUBSÍDIO LITÚRGICO
DOMINGO DE RAMOS
DA PAIXÃO DO SENHOR
ANO C
13.04.2025
RITOS INICIAIS
Neste dia a Igreja recorda e entrada do Cristo Senhor em Jerusalém para consumar seu mistério pascal. Por isso, em todas as Missas comemora-se esta entrada do Senhor, antes da Missa principal, pela procissão ou pela entrada solene; antes de todas as outras, pela entrada simples. No entanto, em uma ou outra Missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se repetir a entrada solene, mas não a procissão.
Onde não se pode fazer nem a procissão nem a entrada solene, haja uma celebração da Palavra de Deus sobre a entrada messiânica e a Paixão do Senhor, no sábado à tarde ou no domingo em hora mais oportuna.
COMEMORAÇÃO DA ENTRADA DO SENHOR
ENTRADA SOLENE
Na hora conveniente, reúne a assembleia numa igreja menor ou em outro lugar apropriado fora da igreja, para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.
O sacerdote e o diácono, em vestes sagradas de cor vermelha como para a Missa, acompanhados por outros ministros, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. Durante a procissão o sacerdote poderá usar pluvial em vez de casula.
O Bispo adentra de mitra e báculo, que depõe terminado o canto.
ANTÍFONA DE ENTRADA
Saudemos com hosanas
Saudemos com hosanas
1. SAUDEMOS COM HOSANAS O FILHO DE DAVI!
HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
2. BENDITO O QUE NOS VEM EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
3. JESUS, REI DE ISRAEL, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
Ou, para a recitação:
℣.: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, hosana nas alturas!
SAUDAÇÃO
O sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai + e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém. +
Em seguida saúda a assembleia como de costume com estas ou outras palavras:
Pres.: Irmãos eleitos segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito para obedecer a Jesus Cristo e participar da bênção da aspersão do seu sangue, graça e paz vos sejam concedidas abundantemente.
℟.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
E por breve exortação convida os fiéis a participarem ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras ou outras semelhantes:
EXORTAÇÃO
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos o nosso coração pela penitência e obras de caridade. Hoje, aqui nos reunimos e iniciamos, com toda a Igreja, a celebração do mistério pascal de nosso Senhor, sua morte e ressurreição. Para consumá-lo, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Por isso, celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.
BENÇÃO DOS RAMOS
O sacerdote, em seguida, diz:
Pres.: Oremos.
Abrindo os braços, prossegue:
Deus eterno e todo-poderoso, santificai + estes ramos com a vossa bênção para que possamos chegar à eterna Jerusalém, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.
O sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta. O Bispo pode distribuir os ramos aos concelebrantes, aos ministros e a alguns fiéis.
Em seguida, o Bispo deita incenso no turíbulo, dá a bênção ao diácono que vai proclamar o Evangelho e recebe o seu ramo, e fica com ele durante a proclamação do Evangelho. Se porventura fizer homilia, entrega o ramo e recebe a mitra e o báculo, a não ser que julgue preferível de outro modo.
EVANGELHO
Lc 19,28-40
O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Pres.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. +++
Ass.:Glória a vós, Senhor! +++
Se for oportuno pode-se incensar e em seguida, proclama:
Ass.: Naquele tempo, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada, encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”. Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. E, enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!”Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.
Pres.: Palavra da salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
PROCISSÃO
Após o Evangelho poderá haver uma breve homilia. O sacerdote, o diácono ou um ministro leigo dá início à procissão com estas palavras ou outras semelhantes:
℣.: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.
Ou:
Sigamos em paz.
E todos respondem:
Ass.: Em nome de Cristo. Amém.
O Bispo recebe a mitra e seu ramo. O báculo pode ser levado a frente do Bispo.
Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa. À frente, vai o turiferário com o turíbulo fumegante, caso se use incenso; em seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada com ramos, conforme o costume do lugar, entre dois ministros com velas acesas; depois o diácono com o Evangeliário, o sacerdote e os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.
Durante a procissão, o coro e o povo cantam os seguintes cânticos ou outros apropriados, em honra de Cristo Rei.
CANTO - I
OS FILHOS DOS HEBREUS COM RAMOS DE PALMEIRA
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR
CANTANDO E GRITANDO: HOSANA, Ó SALVADOR
CANTANDO E GRITANDO: HOSANA, Ó SALVADOR
1. O MUNDO E TUDO QUE TEM NELE É DE DEUS
A TERRA E OS QUE AÍ VIVEM, TODOS SEUS
FOI DEUS QUE A TERRA CONSTRUIU POR SOBRE OS MARES
NO FUNDO DO OCEANO, SEUS PILARES
2. QUEM VAI MORAR NO TEMPLO DE SUA CIDADE?
QUEM PENSA E VIVE LONGE DAS VAIDADES
POIS DEUS, O SALVADOR, O ABENÇOARÁ
NO JULGAMENTO O DEFENDERÁ
3. ASSIM, SÃO TODOS OS QUE PRESTAM CULTO A DEUS
QUE ADORAM O SENHOR, DEUS DOS HEBREUS!
PORTÕES ANTIGOS SE ESCANCAREM, VAI CHEGAR,
ALERTA! O REI DA GLÓRIA VAI ENTRAR!
CANTO - II
HOSANA, HOSANA AO REI!
HOSANA, HOSANA AO REI!
1. MANTOS E PALMAS ESPALHANDO VAI,
O POVO ALEGRE DE JERUSALÉM.
LÁ BEM AO LONGE SE COMEÇA A VER,
O FILHO DE DEUS QUE MONTADO VEM.
ENQUANTO MIL VOZES RESSOAM POR AÍ,
HOSANA AO QUE VEM EM NOME DO SENHOR.
COM UM ALENTO DE GRANDE EXCLAMAÇÃO,
PRORROMPEM COM VOZ TRIUNFAL.
2. COMO NA ESTRADA DE JERUSALÉM,
UM DIA TAMBÉM PODEREMOS CANTAR.
A JESUS CRISTO QUE VIRÁ OUTRA VEZ,
PARA NOS LEVAR AO ETERNO LAR.
ENQUANTO MIL VOZES RESSOAM POR AÍ,
HOSANA AO QUE VEM EM NOME DO SENHOR.
COM UM ALENTO DE GRANDE EXCLAMAÇÃO,
PRORROMPEM COM VOZ TRIUNFAL.
CANTO - III
HOSANA HEI HOSANA HA
HOSANA HEI HOSANA HEI
HOSANA HA
1. ELE É O SANTO É O FILHO DE MARIA
ELE É O DEUS DE ISRAEL
ELE É O FILHO DE DAVI
SANTO É O SEU NOME
É O SENHOR DEUS DO UNIVERSO
GLORIA DEUS DE ISRAEL
NOSSO REI E SALVADOR
2. VAMOS A ELE COM AS FLORES DOS TRIGAIS
COM OS RAMOS DE OLIVEIRA
ALEGRIA E MUITA PAZ
SANTO É O SEU NOME
É O SENHOR DEUS DO UNIVERSO
GLÓRIA DEUS DE ISRAEL
NOSSO REI E SALVADOR
3. ELE É O CRISTO É O UNIFICADOR
É HOSANA NAS ALTURAS
É HOSANA NO AMOR
SANTO É O SEU NOME
É O SENHOR DEUS DO UNIVERSO
GLORIA DEUS DE ISRAEL
NOSSO REI E SALVADOR
SANTA MISSA
Chegando à Igreja, o sacerdote e os ministros adentram e saudam o altar. Se o celebrante estar paramentado de pluvial, depõe-na e reveste-se da casula. Se oportuno, incensa-se o altar. Enquanto isso, canta-se:
CANTO
SEIS DIAS ANTES DA SOLENE PÁSCOA,
QUANDO O SENHOR VEIO A JERUSALÉM,
CORRERAM ATÉ ELE OS PEQUENINOS.
TRAZENDO EM SUAS MÃOS RAMOS E PALMAS,
EM ALTA VOZ CANTAVAM EM SUA HONRA:
BENDITO ÉS TU QUE VENS COM TANTO AMOR!
HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS!
1. “Ó PORTAS, LEVANTAI VOSSOS FRONTÕES!
ELEVAI-VOS BEM MAIS ALTO, ANTIGAS PORTAS,
A FIM DE QUE O REI DA GLÓRIA POSSA ENTRAR!”
Se oportuno, incensa o altar e dirige-se à sua cadeira e dá continuidade com a Santa Missa, dizendo a Oração Coleta.
ORAÇÃO COLETA
De mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta.
Pres.: Deus eterno de todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição humana e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento de sua paixão e participar de sua ressurreição. Ele, que é Deus, e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
Is 50,4-7
Ofereci as costas para me baterem
e as faces para me arrancarem a barba.
O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do Livro do Profeta Isaías
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
Ass.: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
— Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
Ass.: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
— Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés, e eu posso contar todos os meus ossos.
Ass.: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
— Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
Ass.: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!
Ass.: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
SEGUNDA LEITURA
Fl 2,6-11
Humilhou-se a si mesmo,
fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO
Segue o canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE!
SALVE, AMOR ONIPOTENTE,
QUE TE ENTREGOU À CRUZ
E TE RECEBEU NA LUZ!
O CRISTO OBEDECEU ATÉ A MORTE,
HUMILHOU-SE E OBEDECEU O BOM JESUS,
HUMILHOU-SE E OBEDECEU, SERENO E FORTE,
HUMILHOU-SE E OBEDECEU ATÉ A CRUZ.
Os leitores que farão a narração da Paixão do Senhor dirigem-se aos microfones. O celebrante, que fará a narração de Cristo, permanece em um lugar de destaque. Se houver diáconos, serão eles os que narrarão, inclinando-se diante do sacerdote, pedem a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.
NARRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR
Lc 23,1-49
15. O narrador dá início à Narração, dizendo:
Narrador: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
Narrador: Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo:
Ass.: Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o rei.
Narrador: Pilatos o interrogou:
Leitor: Tu és o rei dos judeus?
Narrador: Jesus respondeu, declarando:
Pres.: Tu o dizes!
Narrador: Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
Leitor: Não encontro neste homem nenhum crime.
Narrador: Eles, porém, insistiam:
Ass.: Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui.
Narrador: Quando ouviu isso, Pilatos perguntou:
Leitor: Este homem é galileu?
Narrador: Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo e lhes disse:
Leitor: Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
Narrador: Toda a multidão começou a gritar:
Ass.: Fora com ele! Solta-nos Barrabás!
Narrador: Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam:
Ass.: Crucifica-o! Crucifica-o!
Narrador: E Pilatos falou pela terceira vez:
Leitor: Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
Narrador: Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:
Pres.: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram”. Então começarão a pedir às montanhas: “Caí sobre nós!” e às colinas: “Escondei-nos!” Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?
Narrador: Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia:
Pres.: Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!
Narrador: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
Ass.: A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido!
Narrador: Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre e diziam:
Ass.: Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!
Narrador: Acima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos judeus”. Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
Leitor: Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!
Narrador: Mas o outro o repreendeu, dizendo:
Leitor: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.
Narrador: E acrescentou:
Leitor: Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reinado.
Narrador: Jesus lhe respondeu:
Pres.: Em verdade eu te digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso.
Narrador: Já era mais ou menos meio-dia, e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito:
Pres.: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
Narrador: Dizendo isso, expirou.
Todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
Narrador: O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo:
Leitor: De fato! Este homem era justo!
Narrador: As multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas.
Narrador: Palavra da salvação.
Todos respondem:
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
PROFISSÃO DE FÉ
Simbolo Apostólico
Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou profissão de fé.
Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.
ORAÇÃO UNIVERSAL
Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres.:: Irmãs e irmãos: Contemplando a Cristo, nosso Salvador, oremos pela salvação de todos os homens, vítimas do ódio, da violência e da injustiça, dizendo, confiadamente:
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Ou então:
Ass.: Abençoai, Senhor, o vosso povo.
1. Para que os ministros e os fiéis da santa Igreja anunciem com a palavra e com a vida que Jesus é o Salvador do mundo, oremos.
2. Para que os responsáveis das nações, em toda a terra, trabalhem pela justiça e pela paz e promovam os valores fundamentais da vida, oremos.
3. Para que os homens e as mulheres que estão doentes encontrem na paixão do Redentor um sentido para o seu sofrimento, oremos.
4. Para que aqueles que não sabem perdoar escutem Jesus, que, na hora da agonia, pediu ao Pai o perdão para os seus algozes, oremos.
5. Para que os fiéis da nossa comunidade, unidos em esperança àqueles que já partiram, entrem na oferenda pascal de Jesus Cristo, oremos.
Outras intenções...
O sacerdote conclui, dizendo:
Pres.: Senhor,nosso Deus, que abraçais os filhos que regressam e para eles preparais uma grande festa, fazei que todos os fiéis que Vos suplicam experimentem o vosso perdão libertador. Por Cristo Senhor nosso.
Ass.: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
CANTO
NESTE TEMPO DA PAIXÃO,
CELEBRAMOS COM LOUVOR
AS PROMÍCIAS DO VIVER:
PROFUSÃO DO TEU AMOR!
Ó CRISTO, FILHO DO DEUS VIVO,
TEU TRIUNFO PROCLAMAMOS!
TUA PÁSCOA O MISTÉRIO
PARA SEMPRE CONTEMPLAMOS!
PELA ÁRVORE DA CRUZ,
TUA SEIVA A NUTRIR
OS QUE BUSCAM SEM CESSAR
A RAZÃO DO EXISTIR!
Ó CRISTO, FILHO DO DEUS VIVO,
TEU TRIUNFO PROCLAMAMOS!
TUA PÁSCOA O MISTÉRIO
PARA SEMPRE CONTEMPLAMOS!
A MISSÃO QUE SE CUMPRIU
PELO DOM DA TUA CRUZ:
TESTEMUNHO DE AMOR
FEZ DA NOITE PLENA LUZ!
Ó CRISTO, FILHO DO DEUS VIVO,
TEU TRIUNFO PROCLAMAMOS!
TUA PÁSCOA O MISTÉRIO
PARA SEMPRE CONTEMPLAMOS!
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: Pela paixão do vosso Filho Unigênito, apressai, Senhor, a hora da nossa reconciliação; concedei-nos, por este único e admirável sacrifício, a misericórdia que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
PREFÁCIO
A paixão do Senhor
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus todo-poderoso. Por Cristo, nosso Senhor. Inocente, dignou-se sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição trouxe-nos a justificação. Por isso, com todos os anjos, nós vos louvamos em alegre celebração, cantando (dizendo) a uma só voz:
CANTO
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO.
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA,
PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR!
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
Ou, para recitação:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo.
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
CANTO
Em seguida, diz:
— MISTÉRIO DA FÉ PARA A SALVAÇÃO DO MUNDO!
A assembleia aclama:
— SALVADOR DO MUNDO, SALVAI-NOS, VÓS QUE NOS LIBERTASTES PELA CRUZ E RESSURREIÇÃO.
Ou para recitação:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!
1C. Que o mesmo Espírito faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, e todos os Santos, que não cessam de intercer por nós na vossa presença.
A assembleia aclama:
Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C. Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Leão e o nosso Bispo Luca Marini, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
— POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO,
— A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO,
— NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO,
— TODA HONRA E TODA GLÓRIA,
— POR TODOS OS SÉCULOS
— DOS SÉCULOS.
A assembleia aclama:
Ass.: — AMÉM!
Ou para recitação
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Ass.: Amém.
RITO DA COMUNHÃO
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos e filhas, digamos juntos:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
CANTO
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ.
Ou, para recitação:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
Antífona da comunhão
Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade! (cf. Mt 26,42)
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
CANTO - I
Ó PAI, SE ESTE CÁLICE NÃO PODE PASSAR SEM QUE EU O BEBA,
FAÇA-SE A TUA VONTADE!
1. GUARDEI A MINHA FÉ, MESMO DIZENDO:
'É DEMAIS O SOFRIMENTO EM MINHA VIDA!'
2. QUE PODEREI RETRIBUIR AO SENHOR DEUS,
POR TUDO AQUILO QUE ELE FEZ EM MEU FAVOR?
3. ELEVO O CÁLICE DA MINHA SALVAÇÃO,
INVOCANDO O NOME SANTO DO SENHOR.
4. VOU CUMPRIR MINHAS PROMESSAS AO SENHOR,
NA PRESENÇA DE SEU POVO REUNIDO.
CANTO - II
SOMOS TODOS CONVIDADOS
PARA A CEIA DO CORDEIRO.
NESTE MUNDO IMOLADO,
DOS VIVENTES É O PRIMEIRO!
NÃO SEJAMOS SEPARADOS
DO AMOR QUE AO MUNDO VEIO!
Ó SENHOR, A TUA PÁSCOA,
CONFIRMADA NO MADEIRO,
É PENHOR DA ALIANÇA
E O FIM DO CATIVEIRO!
EXALTADO NO CALVÁRIO,
O SENHOR ABRIU CAMINHO,
ELEGENDO A SANTUÁRIO
O HUMANO PEREGRINO!
O SEU REINO É CONTRÁRIO
A QUEM NEGA O PEQUENINO!
Ó SENHOR, A TUA PÁSCOA,
CONFIRMADA NO MADEIRO,
É PENHOR DA ALIANÇA
E O FIM DO CATIVEIRO!
O SENHOR A CADA DIA
VEM ABRIR-NOS OS OUVIDOS
COM A PALAVRA QUE NOS GUIA
E DÁ FORÇA AO ABATIDO:
É CONVITE DE OUSADIA
FRENTE À MORTE E AO PERIGO.
Ó SENHOR, A TUA PÁSCOA,
CONFIRMADA NO MADEIRO,
É PENHOR DA ALIANÇA
E O FIM DO CATIVEIRO!
O SENHOR É A NOSSA ESTRADA,
SALVAÇÃO AO MUNDO INTEIRO,
COMUNHÃO QUE NOS ABRAÇA,
NOSSO FIM E PARADEIRO!
É O AMOR QUE NUNCA PASSA,
LUZ QUE BRILHA AO CAMINHEIRO!
Ó SENHOR, A TUA PÁSCOA,
CONFIRMADA NO MADEIRO,
É PENHOR DA ALIANÇA
E O FIM DO CATIVEIRO!
DO DEUS VIVO E VERDADEIRO
RECEBEMOS PLENA VIDA
PRA VIVERMOS, PIONEIROS,
LIBERDADE, A MAIS QUERIDA:
EIS O SONHO QUE É PRIMEIRO
DESDE A HISTÓRIA MAIS ANTIGA.
Ó SENHOR, A TUA PÁSCOA,
CONFIRMADA NO MADEIRO,
É PENHOR DA ALIANÇA
E O FIM DO CATIVEIRO!
DO TRIUNFO SOBRE A MORTE
NÓS FAZEMOS A MEMÓRIA:
MAIS QUE A CRUZ, O CRISTO É FORTE
E CONQUISTA A VITÓRIA!
DO SEU POVO É O NORTE,
O SENHOR DE TODA A HISTÓRIA!
Ó SENHOR, A TUA PÁSCOA,
CONFIRMADA NO MADEIRO,
É PENHOR DA ALIANÇA
E O FIM DO CATIVEIRO!
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou o acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.
DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Pres.: Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, Senhor: como, pela morte de vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
RITOS FINAIS
Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.
BÊNÇÃO FINAL
Em seguida, faz-se a despedida.
O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote, faz o convite:
Diác. ou Pres.: Inclinai-vos para receber a bênção.
Em seguida, reza-se a oração:
Pres.: Olhai, Senhor, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo não hesitou entregar-se às mãos dos malfeitores e sofrer o suplício da cruz. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
Ass.: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Pres.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
CANTO
IA LONGE O DIA EM JERUSALÉM.
JUNTO À CRUZ, MARIA,
TÃO TRISTE, NÃO VI MAIS NINGUÉM.
QUERO, MARIA, SER TEU JESUS
MESMO QUE UM DIA MORRA NA CRUZ!
QUERO, MARIA, SER TEU JESUS
MESMO QUE UM DIA MORRA NA CRUZ!
QUANTA DOR SENTIAS,
MÃE, AO CONTEMPLAR
TEU JESUS, QUERIDO,
NA CRUZ, MEUS PECADOS PAGAR.
QUERO, MARIA, SER TEU JESUS
MESMO QUE UM DIA MORRA NA CRUZ!
QUERO, MARIA, SER TEU JESUS
MESMO QUE UM DIA MORRA NA CRUZ!
DESDE AQUELE DIA,
JAMAIS ENCONTREI
SER IGUAL MARIA,
TÃO TRISTE,
NEM VI MAIS NINGUÉM.
QUERO, MARIA, SER TEU JESUS
MESMO QUE UM DIA MORRA NA CRUZ!
QUERO, MARIA, SER TEU JESUS
MESMO QUE UM DIA MORRA NA CRUZ!
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