
SUBSÍDIO LITÚRGICO
SOLENE VIGÍLIA PASCAL
NA NOITE SANTA
DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
ANO C
19.04.2025
TEMPO PASCAL
Vigília Pascal
Segundo antiquíssima tradição, esta noite é ''uma vigília em honra do Senhor'' (Ex 12,42). Assim os fiéis, segundo a advertência do Evangelho (Lc 12,35ss), tendo nas mãos lâmpadas acesas, sejam como os que esperam o Senhor, para que ao voltar os encontre vigilantes e os faça sentar à sua mesa.
Deste modo se realiza a vigília desta noite: após breve celebração da luz (primeira parte da vigília), medita a Igreja sobre as maravilhas que Deus realizou desde o início pelo seu povo, que confiou em sua palavra e sua promessa (segunda parte ou liturgia da palavra), até que, aproximando-se a manhã da ressurreição, seja convidado, com os membros que lhe nasceram pelo batismo (terceira parte), a participar da mesa que o Senhor lhe preparou por sua morte e ressurreição (quarta parte).
Toda Vigília Pascal seja celebrada durante a noite, de modo que não comece antes do anoitecer do sábado e sempre termine antes da aurora de domingo.
Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da vigília é a verdadeira Missa do domingo da Páscoa. Quem participa da Missa da noite pode comungar também na segunda Missa da Páscoa.
Quem celebra ou concelebra a Missa da noite pode também celebrar ou concelebrar a segunda Missa da Páscoa.
O sacerdote e os ministros vestem paramentos brancos, como para a Missa.
CELEBRAÇÃO DA LUZ
EXORTAÇÃO
Preparem-se velas para todos os que participam da vigília.
O sacerdote saúda como de costume o povo reunido e explica-lhe brevemente o sentido da Vigília, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santíssima, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.
BÊNÇÃO DO FOGO NOVO
Pres.: Oremos.
Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes o clarão da vossa luz àqueles que creem, santificai + este novo fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
Acende-se o círio pascal com o fogo novo.
PREPARAÇÃO DO CÍRIO
Se, considerando a sensibilidade do povo, parecer oportuno realçar por meio de alguns símbolos a dignidade e significação do círio pascal, pode-se proceder do seguinte modo:
Terminada a bênção do fogo novo, o acólito ou um dos ministros traz o círio pascal ao sacerdote, que grava no mesmo uma cruz com o estilete. Em seguida, traça no alto da cruz a letra grega Alfa, embaixo a letra Ômega, e, entre os braços da cruz, os quatro algarismos que designam o ano em curso, enquanto diz o seguinte:1. Cristo ontem e hoje (faz a incisão da haste vertical da cruz)
2. Princípio e Fim (faz a incisão da haste horizontal)
3. Alfa (faz a incisão da letra alfa no alto da haste vertical)
4. e Ômega (faz a incisão da letra ômega embaixo da haste vertical)
5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre o ângulo esquerdo superior da cruz)
6. e a eternidade (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso sobre o ângulo direito superior)
7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo inferior)
8. pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão do quarto algarismo do ano em curso no ângulo direito inferior)

1. Por suas santas chagas,
2. suas chagas gloriosas
3. o Cristo Senhor
4. nos proteja
5. e nos guarde. Amém.
O sacerdote acende o círio pascal com o fogo novo, dizendo:
Pres.: A luz de Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente.
Segundo as circunstâncias pastorais, os elementos anteriores poderão ser usados todos ou parcialmente. As Conferências Episcopais podem também estabelecer outras formas, mais adaptadas à índole do povo.
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Onde, por qualquer dificuldade, não se possa acender uma fogueira, a bênção do fogo seja adaptada às circunstâncias. Estando o povo reunido, como de costume, no interior da igreja, o sacerdote dirige-se à porta com os ministros, trazendo um deles o círio pascal. O povo, tanto quanto possível, volta-se para o sacerdote.
Depois da saudação e da exortação como acima no n.8, benze-se o fogo (n. 9) e caso se prefira, pode-se preparar e acender o círio, como nos n. 10-12.
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PROCISSÃO
O diácono (ou, na falta dele, o sacerdote) toma o círio e o ergue por algum tempo, cantando:
— EIS A LUZ DE CRISTO!
E todos respondem:
— DEMOS GRAÇAS A DEUS!
Todos se dirigem para a igreja, precedidos pelo diácono com o círio pascal. Se for usado incenso, o turiferário com o turíbulo aceso vai à frente do diácono.
À porta da igreja, o diácono para e, erguendo o círio canta de novo:
— EIS A LUZ DE CRISTO!
E todos respondem:
— DEMOS GRAÇAS A DEUS!
O diácono, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo e canta pela terceira vez:
— EIS A LUZ DE CRISTO!
E todos respondem:
— DEMOS GRAÇAS A DEUS!
SOLENE PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA
Chegando ao altar, o sacerdote vai para a sua cadeira. O diácono coloca o círio pascal no candelabro no centro do presbitério ou junto ao ambão. Depois de colocado o incenso se for o caso, o diácono, como para o Evangelho da Missa, pede a bênção ao sacerdote, que diz em voz baixa:
Que o Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas proclamar dignamente a sua Páscoa: em nome do Pai e do + Filho e do Espírito Santo.
Omitem-se esta bênção se a proclamação da Páscoa não for feita por um diácono.
O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, incensa, se for o caso, o livro e o círio. Faz a proclamação da Páscoa, do ambão, ou no púlpito, estando todos de pé e com as velas acesas.
Esta proclamação, se necessário, poderá ser feita por cantor que não seja diácono, que omitirá as palavras E vós, que estais aqui até o fim do convite, como também a saudação O Senhor esteja convosco.
A proclamação da Páscoa poderá ser cantada segundo a forma mais breve. As Conferências Episcopais poderão adaptar o texto da proclamação, acrescentando-lhe aclamações por parte do povo.
CANTO
— EXULTE O CÉU E OS ANJOS TRIUNFANTES
— MENSAGEIROS DE DEUS, DESÇAM CANTANDO
— FAÇAM SOAR TROMBETAS FULGURANTES
— A VITÓRIA DE UM REI ANUNCIANDO.
— ALEGRE-SE TAMBÉM A TERRA AMIGA
— QUE EM MEIO A TANTAS LUZES RESPLANDECE
— E, VENDO DISSIPAR-SE A TREVA ANTIGA
— AO SOL DO ETERNO REI BRILHA E SE AQUECE.
— QUE A MÃE IGREJA ALEGRE-SE IGUALMENTE
— ERGUENDO AS VELAS DESTE FOGO NOVO
— E ESCUTEM REBOANDO DE REPENTE
— O ALELUIA CANTADO PELO POVO.
— O SENHOR ESTEJA CONVOSCO!
— ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS!
— CORAÇÕES AO ALTO!
— O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS!
— DEMOS GRAÇAS AO SENHOR NOSSO DEUS!
— É NOSSO DEVER E SALVAÇÃO!
— SIM, VERDADEIRAMENTE É BOM E JUSTO
— CANTAR AO PAI DE TODO O CORAÇÃO
— E CELEBRAR SEU FILHO JESUS CRISTO
— TORNADO PARA NÓS, UM NOVO ADÃO.
— FOI ELE QUEM PAGOU DO OUTRO A CULPA
— QUANDO POR NÓS À MORTE SE ENTREGOU
— PARA APAGAR O ANTIGO DOCUMENTO
— NA CRUZ TODO O SEU SANGUE DERRAMOU.
Todos erguem as velas e aclamam:
— Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
— QUE UNE DE NOVO O CÉU E A TERRA INTEIRA!
— POIS, EIS, AGORA A PÁSCOA, NOSSA FESTA
— EM QUE O REAL CORDEIRO SE IMOLOU
— MARCANDO NOSSAS PORTAS, NOSSAS ALMAS
— COM SEU DIVINO SANGUE NOS SALVOU.
— ESTA É SENHOR, A NOITE EM QUE DO EGITO
— RETIRASTES OS FILHOS DE ISRAEL
— TRANSPONDO O MAR VERMELHO A PÉ ENXUTO
— RUMO À TERRA ONDE CORRE LEITE E MEL.
Todos erguem as velas e aclamam:
— Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
— QUE UNE DE NOVO O CÉU E A TERRA INTEIRA.
— Ó NOITE EM QUE A COLUNA LUMINOSA
— AS TREVAS DO PECADO DISSIPOU
— E AOS QUE CRÊEM NO CRISTO EM TODA A TERRA
— EM NOSSO POVO ELEITO CONGREGOU!
— Ó NOITE EM QUE JESUS ROMPEU O INFERNO
— AO RESSURGIR DA MORTE VENCEDOR
— DE QUE NOS VALERIA TER NASCIDO
— SE NÃO NOS RESGATASSE SEU AMOR?
Todos erguem as velas e aclamam:
— Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
— QUE UNE DE NOVO O CÉU E A TERRA INTEIRA.
— Ó DEUS, QUÃO ESTUPENDA CARIDADE
— VEMOS NO VOSSO GESTO FULGURAR
— NÃO HESITAIS EM DAR O PRÓPRIO FILHO
— PARA A CULPA DOS SERVOS RESGATAR.
— Ó PECADO DE ADÃO, INDISPENSÁVEL
— POIS O CRISTO O DISSOLVE EM SEU AMOR
— Ó CULPA TÃO FELIZ QUE HÁ MERECIDO
— A GRAÇA DE UM TÃO GRANDE REDENTOR.
Todos erguem as velas e aclamam:
— Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
— QUE UNE DE NOVO O CÉU E A TERRA INTEIRA.
— POIS ESTA NOITE LAVA TODO O CRIME
— LIBERTA O PECADOR DOS SEUS GRILHÕES
— DISSIPA O ÓDIO E DOBRA OS PODEROSOS
— ENCHE DE LUZ E PAZ OS CORAÇÕES.
— Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA
— QUE PROSTRA O FARAÓ, E ERGUE OS HEBREUS,
— QUE UNE DE NOVO O CÉU E A TERRA INTEIRA
— PONDO NA TREVA HUMANA A LUZ DE DEUS.
Todos erguem as velas e aclamam:
— Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
— QUE UNE DE NOVO O CÉU E A TERRA INTEIRA.
— NA GRAÇA DESTA NOITE O VOSSO POVO
— ACENDE UM SACRIFÍCIO DE LOUVOR
— ACOLHEI Ó PAI SANTO, O FOGO NOVO
— NÃO PERDE AO DIVIDIR-SE O SEU FULGOR.
— A CERA VIRGEM DA ABELHA GENEROSA
— AO CRISTO RESSURGINDO TROUXE A LUZ
— EIS DE NOVO A COLUNA LUMINOSA
— QUE O VOSSO POVO PRA O CÉU CONDUZ.
Todos erguem as velas e aclamam:
— Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
— QUE UNE DE NOVO O CÉU E A TERRA INTEIRA.
— O CÍRIO QUE ACENDEU AS NOSSAS VELAS
— PASSA ESTA NOITE TODA FULGURAR
— MISTURE SUA LUZ À DAS ESTRELAS
— CINTILE QUANDO O DIA DESPONTAR.
— QUE ELE POSSA AGRADAR-VOS COMO O FILHO
— QUE TRIUNFOU DA MORTE E VENCE O MAL.
— DEUS QUE ASCENDE NO SEU BRILHO
— E UM DIA VOLTARÁ SOL TRIUNFAL!
Todos erguem as velas e aclamam:
— Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
— QUE UNE DE NOVO O CÉU E A TERRA INTEIRA.
Ou então para recitação:
Exulte o céu, e os anjos triunfantes, mensageiros de Deus, desçam cantando; façam soar trombetas fulgurantes, A vitória de um Rei anunciando.
Alegre-se também a terra amiga, que meia há tantas luzes resplandece; e, vendo dissipar-se a treva antiga, ao som do eterno Rei brilha e se aquece.
Que a Mãe Igreja alegre-se igualmente, erguendo as velas deste fogo novo, e escute, reboando de repente, o júbilo cantado pelo povo.
E vós, que estais aqui, irmãos queridos, em torno desta chama reluzente, erguei os corações e, assim unidos, invoquemos o Deus onipotente.
Ele, que por seus dons na reclama, quis que entre os seus levitas me encontrasse: para cantar a glória desta chama, de sua luz um raio me traspasse!
– O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
– Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.
– Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.
Sim, verdadeiramente é bom e justo Cantar o Pai de todo o coração, e celebrar seu filho Jesus Cristo, tornado para nós um novo Adão.
Foi ele quem pagou do outro a culpa, quando por nós à morte se entregou: para pagar o antigo documento, na cruz todo o seu sangue derramou.
Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o real Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas almas, com seu divino sangue nos salvou.
Esta é, Senhor, a noite em que do Egito retirastes os filhos de Israel, transpondo o Mar Vermelho a pé enxuto, rumo a terra onde correm leite e mel.
Ó noite em que a coluna luminosa as trevas do pecado dissipou, e aos que creem no Cristo em toda a terra em novo povo eleito congregou!
Ó noite em que Jesus rompeu o inferno, ao ressurgir da morte vencedor: de que nos valeria ter nascido, se não nos resgatasse em seu amor?
Ó Deus, quão estupenda caridade vemos no vosso gesto fulgurar: Não hesitais em dar o próprio Filho, para a culpa dos servos resgatar.
Ó pecado de Adão indispensável, pois Cristo o dissolve em seu amor; ó culpa tão feliz, que há merecido a graça de um tão grande Redentor!
Só tu, noite feliz, soubeste a hora em que o Cristo da morte ressurgia; e é por isso que de ti foi escrito: A noite será luz para o meu dia! Pois esta noite lava todo o crime, liberta o pecador do seus grilhões; dissipa o ódio e dobra os poderosos, enche de luz e paz os corações.
Ó noite de alegria verdadeira, que prostra o Faraó e ergue os Hebreus, que une de novo ao céu a terra inteira, pondo treva humana a luz de Deus.
Na graça desta noite o vosso povo acende um sacrifício de louvor; acolhei, ó Pai Santo, o fogo novo: não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.
Cera virgem de abelha generosa, ao Cristo ressurgido trouxe a luz: eis de novo a coluna luminosa, que o vosso povo para o céu conduz.
O círio que acendeu as nossas velas possa esta noite toda fulgurar; misture sua luz à das estrelas, cintile quando o dia despontar.
Que ele possa agradar-vos como o Filho, que triunfou da morte e vence o mal: Deus, que a todos acende no seu brilho, e um dia voltará, sol triunfal.
Ass.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Nesta vigília, mãe de todas as vigílias, propõem-se nove leituras: sete do Antigo Testamento e duas do Novo (Epístola e Evangelho).
Por razões de ordem pastoral, pode-se diminuir o número de leituras do Antigo Testamento, tendo-se, porém, em conta que a leitura da Palavra de Deus é o principal elemento desta vigília. Leiam-se pelo menos três leituras do Antigo Testamento, ou, em casos especiais, ao menos duas. A leitura do Êxodo, cap. 14, nunca pode ser omitida.
EXORTAÇÃO
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos agora, no silêncio do coração, a Palavra de Deus. Meditemos como ele salvou outrora o seu povo e, nestes últimos tempos, enviou seu Filho como Redentor. Peçamos que o nosso Deus leve à plenitude da redenção esta obra pascal de salvação.
Seguem-se as leituras. O leitor dirige-se ao ambão, onde faz a primeira leitura. Em seguida, o salmista ou cantor diz o salmo, ao qual o povo se associa pelo refrão. Depois todos se levantam e o sacerdote diz: Oremos. Após um momento de silêncio, diz a oração. Repete-se isso em todas as leituras.
PRIMEIRA LEITURA
Gn 1, 1. 26-31a
Deus viu tudo quanto havia feito
e eis que tudo era muito bom.
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do Livro do Gênesis.
No princípio, Deus criou o céu e a terra. Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais de toda a terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”. E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez. E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
E o povo responde:
RESPONSÓRIO
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda a face renovai!
Ass.: Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda a face renovai!
— Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num manto.
Ass.: Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda a face renovai!
— A terra vós firmastes em suas bases, ficará firme pelos séculos sem fim; os mares a cobriam como um manto, e as águas envolviam as montanhas.
Ass.: Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda a face renovai!
— Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes que passam serpeando entre as montanhas; às suas margens vêm morar os passarinhos, entre os ramos eles erguem o seu canto.~
Ass.: Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda a face renovai!
— De vossa casa as montanhas irrigais, com vossos frutos saciais a terra inteira; fazeis crescer os verdes pastos para o gado e as plantas que são úteis para o homem.
Ass.: Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda a face renovai!
— Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
Ass.: Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda a face renovai!
ORAÇÃO
Pres.: Oremos.
Após breves momentos de silêncio, abrindo os braços, diz:
Pres.: Deus Eterno e todo-poderoso, que dispondes de modo admirável todas as vossas obras, dai aos que foram resgatados pelo vosso Filho a graça de compreender que o sacrifício do Cristo, nossa Páscoa, na plenitude dos tempos, ultrapassa em grandeza a criação do mundo realizada no princípio. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
SEGUNDA LEITURA
Gn 22, 1-2. 9a. 10-13. 15-18
O sacrifício de nosso pai Abraão
Todos se sentam. O leitor se dirige ao ambão para realizar a segunda leitura.
Leitura do Livro do Gênesis.
Naqueles dias, Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar”. Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar. Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou!”. E o anjo lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”. Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, e lhe disse: “Juro por mim mesmo — oráculo do Senhor —, uma vez que agiste desse modo e não me recusaste teu filho único, eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste”.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
E o povo responde:
RESPONSÓRIO
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
Ass.: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
— Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.
Ass.: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção
Ass.: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!
ORAÇÃO
Pres.: Oremos.
Após breves momentos de silêncio, abrindo os braços, diz:
A seguinte leitura nunca seja omitida, parcialmente ou, muito menos, por completo. Portanto, sua leitura seja integral.
Pres.: Ó Deus, Pai de todos os fiéis, vós multiplicais por toda a terra os filhos da vossa promessa, derramando sobre eles a graça da adoção e, pelo sacramento pascal, tornais o vosso servo Abraão pai de todas as nações, como lhe tínheis prometido. Concedei, portanto, a todos os povos a graça de responder ao vosso chamado. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
A seguinte leitura nunca seja omitida, parcialmente ou, muito menos, por completo. Portanto, sua leitura seja integral.
TERCEIRA LEITURA
Ex 14, 15–15, 1
Os filhos de Israel
entraram pelo meio do mar a pé enxuto
O leitor se dirige ao ambão para realizar a terceira leitura.
Leitura do Livro do Êxodo.
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu seja glorificado às custas do Faraó e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros.” Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, uns não puderam aproximar- -se dos outros. Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito for- te; e as águas se dividiram. Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. Os egípcios puseram-se a persegui-los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós.” O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros.” Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição a Israel. Não escapou um só. Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar, e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico:
CÂNTICO
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
Ass.: Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória: precipitou no Mar Vermelho o Cavalo e o cavaleiro! O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar, pois foi ele neste dia para mim libertação!
Ass.: Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai e o honrarei. O Senhor é um Deus guerreiro; o seu nome é 'Onipotente'. Os soldados e os carros do Faraó jogou no mar; seus melhores capitães afogou no mar Vermelho.
Ass.: Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— Afundaram como pedras e as ondas os cobriram. Ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável! Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos!
Ass.: Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— Vosso povo levareis e o plantareis em vosso Monte, no lugar que preparastes para a vossa habitação, no Santuário construído pelas vossas próprias mãos. O Senhor há de reinar eternamente, pelos séculos!
Ass.: Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
ORAÇÃO
Todos se levantam para a Oração e o celebrante, abrindo os braços, diz:
Pres.: Oremos.
Após breves momentos de silêncio, abrindo os braços, diz:
Pres.: Ó Deus, vemos brilhar ainda em nossos dias as vossas antigas maravilhas. Como manifestastes outrora o vosso poder, libertando um só povo da perseguição do Faraó, realizais agora a salvação de todas as nações, nas águas do Batismo. Concedei a todos os povos da terra tornarem-se filhos de Abraão e participantes da dignidade do povo eleito. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
A partir desta leitura, pode-se omitir as restantes leituras.
QUARTA LEITURA
Is 54, 5-14
Com misericórdia eterna, eu o teu Senhor,
compadeci-me de ti.
O leitor se dirige ao ambão para realizar a quarta leitura.
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Teu esposo é aquele que te criou, seu nome é Senhor dos exércitos; teu redentor, o Santo de Israel, chama-se Deus de toda a terra. O Senhor te chamou, como a mulher abandonada e de alma aflita; como a esposa repudiada na mocidade, falou o teu Deus. Por um breve instante eu te abandonei, mas com imensa compaixão volto a acolher-te. Num momento de indignação, por um pouco ocultei de ti minha face, mas com misericórdia eterna compadeci-me de ti, diz teu salvador, o Senhor. Como fiz nos dias de Noé, a quem jurei nunca mais inundar a terra, assim juro que não me irritarei contra ti nem te farei ameaças. Podem os montes recuar e as colinas abalar-se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada fará mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericordioso Senhor. Pobrezinha, batida por vendavais, sem nenhum consolo, eis que assentarei tuas pedras sobre rubis, e tuas bases sobre safiras; revestirei de jaspe tuas fortificações, e teus portões, de pedras preciosas, e todos os teus muros, de pedra escolhida. Todos os teus filhos serão discípulos do Senhor, teus filhos possuirão muita paz; terás a justiça por fundamento. Longe da opressão, nada terás a temer; serás livre do terror, porque ele não se aproximará de ti.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
E o povo responde:
RESPONSÓRIO
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
Ass.: Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
— Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos! Vós tirastes minha alma dos abismos e me salvastes, quando estava já morrendo!
Ass.: Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
— Cantai salmos ao Senhor, povo fiel, dai-lhe graças e invocai seu santo nome! Pois sua ira dura apenas um momento, mas sua bondade permanece a vida inteira; se à tarde vem o pranto visitar-nos, de manhã vem saudar-nos a alegria.
Ass.: Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
— Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade! Sede, Senhor, o meu abrigo protetor! Transformastes o meu pranto em uma festa, Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos!
Ass.: Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
ORAÇÃO
Todos se levantam para a Oração e o celebrante, abrindo os braços, diz:
Pres.: Oremos.
Após breves momentos de silêncio, abrindo os braços, diz:
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, para a glória do vosso nome, multiplicai o que prometestes aos nossos pais por causa da fé e aumentai pela adoção divina os filhos da promessa. Possa a Igreja reconhecer que já se realizou em grande parte a promessa da qual os santos Patriarcas jamais duvidaram. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
QUINTA LEITURA
Is 55, 1-11
Vinde a mim, ouvi e tereis vida;
farei convosco um pacto eterno
O leitor se dirige ao ambão para realizar a quinta leitura.
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Assim diz o Senhor: “Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite, sem nenhuma paga. Por que gastar dinheiro com outra coisa que não o pão; desperdiçar o salário, senão com satisfação completa? Ouvi-me com atenção, e alimentai-vos bem, para deleite e revigoramento do vosso corpo. Inclinai vosso ouvido e vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno, manterei fielmente as graças concedidas a Davi. Eis que fiz dele uma testemunha para os povos, chefe e mestre para as nações. Eis que chamarás uma nação que não conhecias, e acorrerão a ti povos que não te conheciam, por causa do Senhor, teu Deus, e do Santo de Israel, que te glorificou. Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o, enquanto ele está perto. Abandone o ímpio seu caminho, e o homem injusto, suas maquinações; volte para o Senhor, que terá piedade dele, volte para nosso Deus, que é generoso no perdão. Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos, e vossos caminhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor. Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima da terra. Como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la.”
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
E o povo responde:
RESPONSÓRIO
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— Com alegria bebereis do manancial da salvação.
Ass.: Com alegria bebereis do manancial da salvação.
— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação.
Ass.: Com alegria bebereis do manancial da salvação.
— E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.
Ass.: Com alegria bebereis do manancial da salvação.
— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”
Ass.: Com alegria bebereis do manancial da salvação.
ORAÇÃO
Pres.: Oremos.
Após breves momentos de silêncio, abrindo os braços, diz:
Ass.: Graças a Deus.
Todos se levantam para a Oração e o celebrante, abrindo os braços, diz: Ass.: Amém.
Ass.: Graças a Deus.
Todos se levantam para a Oração e o celebrante, abrindo os braços, diz:
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, única esperança do mundo, pela voz dos profetas anunciastes os mistérios que hoje se realizam. Aumentai benigno o fervor do vosso povo, pois nenhum dos vossos filhos poderá progredir na virtude sem o auxílio da vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
SEXTA LEITURA
(Br 3, 9-15. 32-4,4)
Marcha para o esplendor do Senhor
O leitor se dirige ao ambão para realizar a sexta leitura.
Leitura do Livro do Profeta Baruc.
Ouve, Israel, os preceitos da vida; presta atenção, para aprenderes a sabedoria. Que se passa, Israel? Como é que te encontras em terra inimiga? Envelheceste num país estrangeiro, e te contaminaste com os mortos, foste contado entre os que descem à mansão dos mortos. Abandonaste a fonte da sabedoria! Se tivesses continuado no caminho de Deus, viverias em paz para sempre. Aprende onde está a sabedoria, onde está a fortaleza e onde está a inteligência, e aprenderás também onde está a longevidade e a vida, onde está o brilho dos olhos e a paz. Quem descobriu onde está a sabedoria? Quem penetrou em seus tesouros? Aquele que tudo sabe, conhece-a, descobriu-a com sua inteligência; aquele que criou a terra para sempre e a encheu de animais e quadrúpedes; aquele que manda a luz, e ela vai, chama-a de volta, e ela obedece tremendo. As estrelas cintilam em seus postos de guarda e alegram-se; ele chamou-as, e elas respondem: “Aqui estamos”; e alumiam com alegria o que as fez. Este é o nosso Deus, e nenhum outro pode comparar-se com ele. Ele revelou todo o caminho da sabedoria a Jacó, seu servo, e a Israel, seu bem-amado. Depois, ela foi vista sobre a terra e habitou entre os homens. A sabedoria é o livro dos mandamentos de Deus, é a lei que permanece para sempre. Todos os que a seguem, têm a vida, e os que a abandonam, têm a morte. Volta-te, Jacó, e abraça-a; marcha para o esplendor, à sua luz. Não dês a outro a tua glória nem cedas a uma nação estranha teus privilégios. Ó Israel, felizes somos nós, porque nos é dado conhecer o que agrada a Deus.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
E o povo responde:
RESPONSÓRIO
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— Senhor, tens palavras de vida eterna.
Ass.: Senhor, tens palavras de vida eterna.
— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
Ass.: Senhor, tens palavras de vida eterna.
— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
Ass.: Senhor, tens palavras de vida eterna.
— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Ass.: Senhor, tens palavras de vida eterna.
— Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.
Ass.: Senhor, tens palavras de vida eterna.
ORAÇÃO
Pres.: Oremos.
Após breves momentos de silêncio, abrindo os braços, diz:
Ó Deus, que fazeis vossa Igreja crescer sempre mais chamando para ela todos os povos, guardai sob a vossa contínua proteção os que purificais na água do batismo. Por Cristo, nosso Senhor.
SÉTIMA LEITURA
Ez 36, 16-17a. 18-28
Derramarei sobre vós uma água pura
e dar-vos-ei um coração novo.
O leitor se dirige ao ambão para realizar a setima leitura.
Leitura da Profecia de Ezequiel
A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: “Filho do homem, os da casa de Israel estavam morando em sua terra. Mancharam-na com sua conduta e suas más ações. Então derramei sobre eles a minha ira, por causa do sangue que derramaram no país e dos ídolos com os quais o mancharam. Eu dispersei-os entre as nações, e eles foram espalhados pelos países. Julguei-os de acordo com sua conduta e suas más ações. Quando eles chegaram às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome; pois deles se comentava: ‘Esse é o povo do Senhor; mas tiveram de sair do seu país!‘ Então eu tive pena do meu santo nome que a casa de Israel estava profanando entre as nações para onde foi. Por isso, dize à casa de Israel: ‘Assim fala o Senhor Deus: Não é por causa de vós que eu vou agir, casa de Israel, mas por causa do meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes. Vou mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As nações saberão que eu sou o Senhor — oráculo do Senhor Deus — quando eu manifestar minha santidade à vista delas por meio de vós. Eu vos tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países, e vos conduzirei para a vossa terra. Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; porei o meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. Habitareis no país que dei a vossos pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus.‘”
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
E o povo responde:
RESPONSÓRIO
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— A minh'alma tem sede de Deus.
Ass.: A minh'alma tem sede de Deus.
— A minh'alma tem sede de Deus, e deseja o Deus vivo. Quando terei a alegria de ver a face de Deus?
Ass.: A minh'alma tem sede de Deus.
— Peregrino e feliz caminhando para a casa de Deus, entre gritos, louvor e alegria da multidão jubilosa.
Ass.: A minh'alma tem sede de Deus.
— Enviai vossa luz, vossa verdade: elas serão o meu guia; que me levem ao vosso Monte santo, até a vossa morada!
Ass.: A minh'alma tem sede de Deus.
— Então irei aos altares do Senhor, Deus da minha alegria. Vosso louvor cantarei, ao som da harpa, meu Senhor e meu Deus!
Ass.: A minh'alma tem sede de Deus.
ORAÇÃO
Pres.: Oremos.
Após breves momentos de silêncio, abrindo os braços, diz:
Após a oração e o responsório da última leitura do Antigo Testamento, acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa o hino Glória a Deus nas alturas, que todos cantam, enquanto se tocam os sinos, segundo o costume do lugar.
Terminado o hino, o sacerdote diz a oração do dia como de costume.
Pres.: Oremos.
O leitor lê a epístola.
Ass.: Graças a Deus.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
Ao Evangelho não se levam velas, mas só incenso, quando se usar.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass.: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
Após o Evangelho, faz-se a homilia e procede-se à liturgia batismal.
O sacerdote exorta o povo com estas palavras ou outras semelhantes:
Se não houver Batismo, mas só a bênção da água batismal:
Dois cantores entoam a ladainha, à qual todos respondem de pé (por ser tempo pascal).
O sacerdote, de mãos unidas, diz a seguinte oração:
O sacerdote, se for oportuno, mergulha o Círio na água uma ou três vezes, dizendo:
O sacerdote retira o Círio da água, enquanto o povo aclama:
Se não houver bênção de água batismal, o sacerdote benze a água para a aspersão do povo com a seguinte oração:
E, após um momento de silêncio, prossegue de mãos unidas:
Ass.: Renuncio.
Ass.: Renuncio.
Em seguida, o sacerdote prossegue:
Pres.: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Ass.: Creio.
E conclui dizendo:
O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
À despedida, o diácono, ou o próprio sacerdote diz unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz, e o Senhor vos acompanhe, Aleluia, Aleluia.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus, Aleluia, Aleluia!

Pres.: Ó Deus, força imutável e luz que não se apaga, olhai com bondade o mistério de toda a vossa Igreja e conduzi pelos caminhos da paz a obra da salvação, que concebestes desde toda a eternidade. O mundo todo veja e experimente que se levanta o que estava caído, que o velho se torna novo e que tudo volta à integridade primitiva, por Cristo, princípio de todas as coisas. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
HINO DE LOUVOR
HINO DE LOUVOR
Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino, tocam-se os sinos:
GLORIA IN EXCELSIS DEO
GLORIA, GLORIA!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA, TERRA PAX!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
GLORIA, GLORIA!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA, TERRA PAX!
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS,
DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS,
NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS,
NÓS VOS GLORIFICAMOS.
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO,
FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS,
FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO,
SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO,
JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
GLORIA IN EXCELSIS DEO
GLORIA, GLORIA!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA, TERRA PAX!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
GLORIA, GLORIA!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA, TERRA PAX!
AMÉM! AMÉM!
COLETA
Pres.: Oremos.
Após breves momentos de silêncio, abrindo os braços, diz:
Pres.: Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
EPÍSTOLA
Rm 6, 3-11
Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
E o povo responde:
ANÚNCIO
Todos se levantam. O Sacerdote proclama o solene Aleluia, aumentando o tom de voz. Enquanto isso, conforme o local, pode tocar-se os sinos. Após o anúncio, segue o Responsório.
— ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
Ass.: ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
— ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
Ass.: ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
— ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
Ass.: ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
Ass.: ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
— ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
Ass.: ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
— ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
Ass.: ALE-E-E-E-ELU-U-UIA!
RESPONSÓRIO
— Aleluia, Aleluia, Aleluia
Ass.: Aleluia, Aleluia, Aleluia
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! Eterna é a sua misericórdia! A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!”
Ass.: Aleluia, Aleluia, Aleluia
— A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas! Não morrerei, mas ao contrário, viverei para cantar as grandes obras do Senhor!
Ass.: Aleluia, Aleluia, Aleluia
— A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos!
Ass.: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
(Lc 24, 1-12)
Ele não está aqui. Ressuscitou!
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus, levando os perfumes que haviam preparado. Elas encontraram a pedra do túmulo removida. Mas, ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens com roupas brilhantes pararam perto delas. Tomadas de medo, elas olhavam para o chão, mas os dois homens disseram: “Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui. Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: ‘O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia’”. Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. Voltaram do túmulo e anunciaram tudo isso aos Onze e a todos os outros. Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas contaram essas coisas aos apóstolos. Mas eles acharam que tudo isso era desvario, e não acreditaram. Pedro, no entanto, levantou-se e correu ao túmulo. Olhou para dentro e viu apenas os lençóis. Então voltou para casa, admirado com o que havia acontecido.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
HOMILIA
LITURGIA BATISMAL
O sacerdote e os ministros dirigem-se ao batistério, se este pode ser visto pelos fiéis. Caso contrário, coloca-se o recipiente com água no próprio presbitério.
Se houver batismo, chamam-se os catecúmenos, que são apresentados pelos padrinhos à Igreja reunida. Se houver crianças, serão apresentadas pelos pais e padrinhos.
EXORTAÇÃO
Se não houver Batismo, mas só a bênção da água batismal:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos sobre estas águas a graça de Deus Pai onipotente, para que em Cristo sejam reunidos aos filhos adotivos aqueles que renascerem pelo Batismo.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Se o batistério é distante, canta-se a ladainha durante a procissão, sendo-os antes chamado os que vão receber o batismo. A procissão é precedida pelo círio pascal, seguido pelos catecúmenos e padrinhos, e depois, pelo sacerdote e os ministros. Neste caso, a exortação é feita antes da bênção da água.
Se não houver batismo nem bênção de água batismal, omite-se a ladainha e procede-se logo à bênção da água.
_________________________________________
Podem-se acrescentar alguns nomes à lista dos santos, sobretudo os padroeiros da igreja, do lugar e dos catecúmenos.
CANTO
KYRIE ELEISON
— KYRIE ELEISON
CHRISTE ELEISON
— CHRISTE ELEISON
KYRIE ELEISON
— KYRIE ELEISON
SANTA MARIA MÃE DE DEUS
— ROGAI POR NÓS
SÃO MIGUEL
— ROGAI POR NÓS
SANTOS ANJOS DE DEUS
— ROGAI POR NÓS
SÃO JOÃO BATISTA
— ROGAI POR NÓS
SÃO JOSÉ
— ROGAI POR NÓS
SÃO PEDRO E SÃO PAULO
— ROGAI POR NÓS
SANTO ANDRÉ
— ROGAI POR NÓS
SÃO JOÃO
— ROGAI POR NÓS
SANTA MARIA MADALENA
— ROGAI POR NÓS
SANTO ESTEVÃO
— ROGAI POR NÓS
SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA
— ROGAI POR NÓS
SÃO LOURENÇO
SANTAS PERPÉTUA E FELICIDADE
— ROGAI POR NÓS
SANTA INÊS
— ROGAI POR NÓS
SÃO GREGÓRIO
— ROGAI POR NÓS
SANTO AGOSTINHO
— ROGAI POR NÓS
SANTO ATANÁSIO
— ROGAI POR NÓS
SÃO BASÍLIO
— ROGAI POR NÓS
SÃO MARTINHO
— ROGAI POR NÓS
SÃO BENTO
— ROGAI POR NÓS
SÃO FRANCISCO E SÃO DOMINGOS
— ROGAI POR NÓS
SÃO FRANCISCO XAVIER
— ROGAI POR NÓS
SÃO JOÃO MARIA VIANEY
— ROGAI POR NÓS
SANTA CATARINA DE SENA
— ROGAI POR NÓS
SANTA TERESA DE JESUS
— ROGAI POR NÓS
SANTA PAULINA
— ROGAI POR NÓS
SANTO ANTÔNIO DE SANTANA GALVÃO
— ROGAI POR NÓS
BEATA SANDRA SABATTINI
— ROGAI POR NÓS
SANTOS MÁRTIRES DOS NOSSOS TEMPOS
— ROGAI POR NÓS
TODOS OS SANTOS E SANTA DE DEUS
— ROGAI POR NÓS
SEDE-NOS PROPÍCIO
— OUVI-NOS, SENHOR
PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO O MAL
— OUVI-NOS, SENHOR
PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO O PECADO
— OUVI-NOS, SENHOR
PARA QUE NOS LIVREIS DA MORTE ETERNA
— OUVI-NOS, SENHOR
PELA VOSSA ENCARNAÇÃO
— OUVI-NOS, SENHOR
PELA VOSSA RESSURREIÇÃO
— OUVI-NOS, SENHOR
PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO
— OUVI-NOS, SENHOR
APESAR DE NOSSOS PECADOS
— OUVI-NOS, SENHOR
CRISTO, OUVI-NOS.
— CRISTO, OUVI-NOS.
CRISTO, ATENDEI-NOS
— CRISTO, ATENDEI-NOS.
BÊNÇÃO DA ÁGUA BATISMAL
Pres.: Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos realizais maravilhas invisíveis. Ao longo da história da salvação, vós vos servistes da água para fazer-nos conhecer a graça do Batismo. Já na origem do mundo, vosso Espírito pairava sobre as águas para que elas concebessem a força de santificar. Nas próprias águas do dilúvio prefigurastes o nascimento da nova humanidade, de modo que a mesma água sepultasse os vícios e fizesse nascer a santidade. Concedestes aos filhos de Abraão atravessar o Mar Vermelho a pé enxuto, para que, livres da escravidão, prefigurassem o povo nascido na água do Batismo. Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão, foi ungido pelo Espírito Santo. Pendente da cruz do seu coração aberto pela lança fez correr sangue e água. Após sua ressurreição, ordenou aos Apóstolos: “Ide, fazei meus discípulos todos os povos, e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja, e fazei brotar para ela a água do Batismo. Que o Espírito Santo dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim de que o ser humano, criado à vossa imagem, seja lavado da antiga culpa pelo Batismo e renasça pela água e pelo Espírito Santo para uma vida nova.
Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso Filho desça sobre toda esta água a força do Espírito Santo.
E, mantendo o círio na água, continua:E todos os que, pelo Batismo, forem sepultados na morte com Cristo, ressuscitem com ele para a vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
CANTO
FONTES DO SENHOR,
BENDIZEI O SENHOR.
LOUVAI-O, LOUVAI-O,
E EXALTAI-O PARA SEMPRE.
LOUVAI-O, LOUVAI-O,
E EXALTAI-O PARA SEMPRE.
Antífona
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor. Louvai-o e exaltai-o para sempre.BÊNÇÃO DA ÁGUA PARA ASPERSÃO
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que ele se digne renovar-nos, para que permaneçamos fiéis ao Espírito que recebemos.
Pres.: Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e nesta noite santa em que celebramos a maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-vos abençoar + esta água. Fostes vós que a criastes para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do cativeiro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a vossa aliança que era vosso desejo concluir com a humanidade; por ela finalmente, consagrada pelo Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa natureza pecadora. Que esta água seja para nós uma recordação do nosso batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
_________________________________________
RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO
Após a bênção da água, todos, de pé e com as velas acesas, renovam as promessas do batismo. O sacerdote dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal fomos no Batismo sepultados com Cristo para vivermos com ele uma vida nova. Por isso, terminados os exercícios da Quaresma, renovemos as promessas do nosso Batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas obras, e prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica. Portanto:
E prossegue:
Pres.: Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renunciais ao pecado?Ass.: Renuncio.
Pres.: Para viver como irmãos e irmãs e para que o pecado não domine sobre vós, renunciais a tudo que causa desunião?
Ass.: Renuncio.
Pres.: Para seguir Jesus Cristo, nosso Salvador e esperança de nosso coração, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado?Ass.: Renuncio.
Em seguida, o sacerdote prossegue:
Pres.: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Ass.: Creio.
Pres.: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?
Ass.: Creio.
Pres.: Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Ass.: Creio.
Pres.: O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão dos pecados, ele nos guarde em sua graça para a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
ASPERSÃO
O sacerdote asperge o povo com a água benta, enquanto todos cantam:
CANTO
BANHADOS EM CRISTO
SOMOS UMA NOVA CRIATURA.
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM,
SOMOS NASCIDOS DE NOVO.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
BANHADOS EM CRISTO
SOMOS UMA NOVA CRIATURA.
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM,
SOMOS NASCIDOS DE NOVO.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
Enquanto isso, os neobatizados são conduzidos ao seu lugar entre os fiéis. Se a bênção da água batismal não foi feita no batistério, os ministros transportam-na ao batistério com reverência.
Terminada a aspersão, o sacerdote volta à cadeira, de onde, omitido o Creio, preside a oração dos fiéis, da qual os recém-batizados participam pela primeira vez.
ORAÇÃO UNIVERSAL
O sacerdote que preside convida o povo à Oração Universal, dizendo a seguinte alocução invitatória:
Pres.: Irmãs e irmãos: A Cristo, que Se levantou vitorioso do túmulo, elevemos as nossas orações para que o céu se una à terra e o homem se encontre com Deus, dizendo, com a alma em festa:
E todos aclamam:
Ass.: Cristo ressuscitado, ouvi-nos.
1. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que dê a vida eterna aos que n’Ele crêem, oremos.
2. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que inunde da sua paz a terra inteira, oremos.
3. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que dissipe as trevas do pecado, oremos
4. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que encha de alegria os que estão tristes, oremos.
5. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que faça de nós todos seus discípulos, oremos.
O sacerdote conclui, dizendo:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, que sois glorificado pelos anjos no céu e, na terra, pelas aclamações dos fiéis, salvai e inundai de misericórdia a santa igreja, vossa esposa e nossa mãe. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
OFERTÓRIO
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguíneo, o cálice, a pala e o Missal.
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
CANTO I
A TERRA TREMEU E SILENCIOU,
QUANDO DEUS SE LEVANTOU
PARA JULGAR, ALELUIA.
1. EM JUDÁ O SENHOR DEUS É CONHECIDO,
E SEU NOME É GRANDIOSO EM ISRAEL.
2. EM SALÉM ELE FIXOU A SUA TENDA,
EM SIÃO EDIFICOU SUA MORADA.
3. E ALI QUEBROU OS ARCOS E AS FLECHAS,
OS ESCUDOS, AS ESPADAS E OUTRAS ARMAS.
CANTO II
BENDITO SEJAS, Ó REI DA GLÓRIA,
RESSUSCITADO SENHOR DA IGREJA!
AQUI TRAZEMOS AS NOSSAS OFERTAS!
VÊ COM BONS OLHOS NOSSAS HUMILDES OFERTAS,
TUDO QUE TEMOS, SEJA PRA TI, Ó SENHOR!
VIDAS SE ENCONTRAM NO ALTAR DE DEUS,
GENTE SE DOA, DOM QUE SE IMOLA.
AQUI TRAZEMOS AS NOSSAS OFERTAS!
VÊ COM BONS OLHOS NOSSAS HUMILDES OFERTAS,
TUDO QUE TEMOS, SEJA PRA TI, Ó SENHOR!
MAIOR MOTIVO DE OFERENDA, POIS,
O SENHOR RESSUSCITOU,
PARA QUE TODOS TIVESSEM VIDA.
VÊ COM BONS OLHOS NOSSAS HUMILDES OFERTAS,
TUDO QUE TEMOS, SEJA PRA TI, Ó SENHOR!
IRMÃOS DA TERRA, IRMÃOS DO CÉU,
JUNTOS CANTEMOS GLÓRIA AO SENHOR.
AQUI TRAZEMOS AS NOSSAS OFERTAS!
VÊ COM BONS OLHOS NOSSAS HUMILDES OFERTAS,
TUDO QUE TEMOS, SEJA PRA TI, Ó SENHOR!
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.
CONVITE À ORAÇÃO
No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Pres.: Acolhei, Senhor, com estas oferendas, as preces do vosso povo e fazei que o sacrifício inaugurado no mistério pascal nos sirva, por vossa graça, de remédio para a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
PREFÁCIO
(O Mistério Pascal)
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: — O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass.: — ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — CORAÇÕES AO ALTO.
Ass.: — O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: — DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUUS.
Ass.: — É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação proclamar a vossa glória, ó Pai, em todo tempo, mas, com maior júbilo, louvar-vos nesta noite, porque Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. É ele o verdadeiro Cordeiro, que tirou o pecado do mundo; morrendo, destruiu a nossa morte e, ressurgindo, restaurou a vida. Por isso, transbordando de alegria pascal, exulta a criação por toda a terra; também as Virtudes celestes e as Potestades angélicas proclamam um hino à vossa glória, cantando (dizendo) em alegre só voz:
CANTO
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO.
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA,
PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM, EM NOME DO SENHOR!
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA, I
CANON ROMANUM
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem os nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com o vosso servo o Papa Leão, com este vosso indigno servo, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Ass.: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
Memento dos vivos
1C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas
Une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
"Infra actionem"
2C. Em comunhão com toda a Igreja, celebramos a noite santíssima da Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne. Veneramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
Ass.: Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; nós a oferecemos também por aqueles que vos dignastes regenerar pela água e pelo Espírito Santo, concedendo-lhes a remissão de todos os pecados. Dai aos nossos dias a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
— NA VÉSPERA DE SUA PAIXÃO,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
— ELE TOMOU O PÃO,
— EM SUAS SANTAS E VENERÁVEIS MÃOS,
eleva os olhos,
— ELEVOU OS OLHOS AO CÉU,
— A VÓS, Ó PAI TODO-PODEROSO,
— PRONUNCIOU A BÊNÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS,
— PARTIU O PÃO
— E O DEU A SEUS DISCÍPULOS, DIZENDO:
inclina-se levemente
— TOMAI, TODOS, E COMEI:
— ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
— DO MESMO MODO,
— NO FIM DA CEIA,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
— ELE TOMOU ESTE PRECIOSO CÁLICE
— EM SUAS SANTAS E VENERÁVEIS MÃOS,
— PRONUNCIOU NOVAMENTE A BÊNÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
— E O DEU A SEUS DISCÍPULOS,
— DIZENDO:
inclina-se levemente
— TOMAI, TODOS, E BEBEI:
— ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
— O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,
— QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS
— E POR TODOS
— PARA REMISSÃO DOS PECADOS.
— FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
— MISTÉRIO DA FÉ!
A assembleia aclama:
— ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE E PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO. VINDE, SENHOR JESUS. ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
Ou, para recitação:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa Ressurreição. Vinde Senhor Jesus. Aleluia!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus nesta noite santa, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Une as mãos, e inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças + e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!
Memento dos mortos.
De braços abertos diz:
3C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
Ass.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
Bate no peito, dizendo:
4C. E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convício dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e todos os vossos Santos.
Une as mãos:
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Pres.: Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
— POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO,
— A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO,
— NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO,
— TODA HONRA E TODA GLÓRIA,
— POR TODOS OS SÉCULOS
— DOS SÉCULOS.
A assembleia aclama:
— AMÉM!
RITO DA COMUNHÃO
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
— OBEDIENTES À PALAVRA DO SALVADOR
— E FORMADOS POR SEU DIVINO ENSINAMENTO OUSAMOS DIZER:
E todos cantam:
— PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS,
— SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME;
— VENHA A NÓS O VOSSO REINO,
— SEJA FEITA A VOSSA VONTADE,
— ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU.
— O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE;
— PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS,
— ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO;
— E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO,
— MAS LIVRAI-NOS DO MAL.
Ou, para recitação:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Embolismo
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
— LIVRAI-NOS DE TODOS OS MALES, Ó PAI,
— E DAI-NOS HOJE A VOSSA PAZ.
— AJUDADOS PELA VOSSA MISERICÓRDIA,
— SEJAMOS SEMPRE LIVRES DO PECADO
— E PROTEGIDOS DE TODOS OS PERIGOS,
— ENQUANTO AGUARDAMOS A FELIZ ESPERANÇA
— E A VINDA DO NOSSO SALVADOR,
— JESUS CRISTO.
E o povo responde:
— VOSSO É O REINO, O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE.
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Pres.: No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um sinal de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e aos outros ministros.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
CANTO
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS. TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS. TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, A PAZ! DAI-NOS A PAZ, A PAZ!
Ou, para recitação:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu; se alguém come deste Pão, viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
Antífona da comunhão
Nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. Celebremos a festa, não com velho fermento, mas com pães ázimos de pureza e de verdade, aleluia! (cf. 1Cor 5,7-8)
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
CANTO, I
ANTES DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS,
ELE, NA CEIA, QUIS SE ENTREGAR:
DEU-SE EM COMIDA E BEBIDA PRA NOS SALVAR.
E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO,
RESSURGIREMOS POR CRER,
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO.
PARA LEMBRARMOS A MORTE, A CRUZ DO SENHOR,
NÓS REPETIMOS, COMO ELE FEZ:
GESTOS, PALAVRAS, ATÉ QUE VOLTE OUTRA VEZ.
E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO,
RESSURGIREMOS POR CRER,
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO.
ESTE BANQUETE ALIMENTA O AMOR DOS IRMÃOS,
E NOS PREPARA A GLÓRIA DO CÉU:
ELE É A FORÇA NA CAMINHADA PRA DEUS.
E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO,
RESSURGIREMOS POR CRER,
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO.
EIS O PÃO VIVO MANDADO A NÓS POR DEUS PAI!
QUEM O RECEBE, NÃO MORRERÁ:
NO ÚLTIMO DIA VAI RESSURGIR, VIVERÁ.
E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO,
RESSURGIREMOS POR CRER,
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO.
CRISTO ESTÁ VIVO, RESSUSCITOU PARA NÓS!
ESTA VERDADE VAI ANUNCIAR,
A TODA TERRA, COM ALEGRIA A CANTAR.
E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO,
RESSURGIREMOS POR CRER,
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO.
1. NA SUA DOR OS HOMENS ENCONTRARAM,
UMA PURA SEMENTE DE ALEGRIA,
O SEGREDO DA VIDA E DA ESPERANÇA:
RESSUSCITOU, ALELUIA!
RESSUSCITOU,
RESSUSCITOU,
RESSUSCITOU, ALELUIA!
RESSUSCITOU,
RESSUSCITOU,
RESSUSCITOU, ALELUIA!
2. OS QUE CHORAVAM CESSARÃO O PRANTO.
BRILHARÁ NOVO SOL NOS CORAÇÕES,
PODE O HOMEM CANTAR O SEU TRIUNFO:
RESSUSCITOU, ALELUIA!
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou o acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.
DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Pres.: Derramai em nós, Senhor, o Espírito do vosso amor, e fazei que vivam concordes na piedade os que saciastes com os sacramentos pascais. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
RITOS FINAIS
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
BENÇÃO SOLENE
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.
Em seguida, o sacerdote, com as mãos estendidas sobre o povo, diz a oração:
Pres: Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.
Ass: Amém.
Pres: Aquele que vos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho, vos enriqueça com o dom da imortalidade.
Ass: Amém.Pres: E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebrais com júbilo a festa da Páscoa, possais chegar, pela graça de Deus, com o coração exultante, à festa das alegrias eternas.
Ass: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
Ass: Amém.À despedida, o diácono, ou o próprio sacerdote diz unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz, e o Senhor vos acompanhe, Aleluia, Aleluia.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus, Aleluia, Aleluia!
CANTO
REGINA CAELI LAETARE, ALLELUIA,
QUIA QUEM MERUISTI PORTARE, ALLELUIA,
RESURREXIT SICUT DIXIT, ALLELUIA.
QUIA QUEM MERUISTI PORTARE, ALLELUIA,
RESURREXIT SICUT DIXIT, ALLELUIA.
ORA PRO NOBIS DEUM. ALLELUIA.
REGINA CAELI LAETARE, ALLELUIA,
QUIA QUEM MERUISTI PORTARE, ALLELUIA,
RESURREXIT SICUT DIXIT, ALLELUIA.
QUIA QUEM MERUISTI PORTARE, ALLELUIA,
RESURREXIT SICUT DIXIT, ALLELUIA.
ORA PRO NOBIS DEUM. ALLELUIA.
