Livreto | Dedicação da Igreja e Altar da Capela São Pio X e Santa Maria Mãe de Deus


                                     
 






SANTA MISSA DE DEDICAÇÃO
DA CAPELA SÃO PIO X E SANTA MARIA MÃE DE DEUS
PRESIDIDA POR SUA EXCELÊNCIA REVERENDÍSSIMA
DOM VITOR OLIVEIRA

CAPELA SÃO PIO X
21.08.2025

RITOS INICIAIS
PROCISSÃO

A porta da igreja a ser dedicada estará fechada. Na hora marcada, o povo se reúne em local apropriado, de onde sairá a procissão. 

O Bispo e os Presbíteros concelebrantes, os diáconos e demais ministros, paramentados, dirigem-se para o local onde o povo está reunido. 

SAUDAÇÃO

Enquanto todos fazem o sinal da cruz, o Bispo, sem báculo, e tendo retirado a mitra, diz
Pres:  In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
O povo responde:
Ass: Amen.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o dizendo:
Pres: Pax vobis.
Ass: Et cum spiritu tuo.

EXORTAÇÃO INTRODUTÓRIA

O Bispo fala ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Com grande alegria estamos aqui reunidos, meus irmãos e minhas irmãs, com o intuito de dedicar a nova igreja pela celebração do sacrifício do Senhor. Participemos destes ritos sagrados com todo o fervor, ouvindo com fé a palavra de Deus, para que a nossa comunidade, renascida da mesma fonte batismal e alimentada na mesa comum, cresça e forme um templo espiritual; e, reunida em torno do único altar, aumente o seu divino amor.

PROCISSÃO À IGREJA

Terminada a exortação introdutória, o Bispo recebe a mitra e o báculo e inicia-se a procissão para a nova igreja. 
Não se levam velas.
Não se usa incenso na procissão, nem na Missa antes do rito da incensação e iluminação do altar e da igreja. 
O cruciferário vai à frente; seguem-se, primeiro, os ministros; em seguida, os diáconos, depois, os presbíteros concelebrantes; finalmente, o Bispo entre dois diáconos; e por, fim, os fiéis.

Ao se começar a procissão, canta-se:

SANCTE PIE DECIME, GLORIOSE PATRONE,
ORA, ORA, PRO NOBIS.
SANCTE PIE DECIME, GLORIOSE PATRONE,
ORA, ORA, PRO NOBIS.

No limiar da igreja, todos param.

ENTREGA DO EDIFÍCIO AO BISPO

O Bispo pega em mãos as chaves da Igreja e abre as portas da Igreja; Aberta a porta, o Bispo convida o povo a entrar, dizendo estas palavras ou outras semelhantes: Entrai pelas portas do Senhor, dando graças, e nos seus átrios com hinos de louvor. e adentram nela. Em seguida, todos os que estão na procissão adentram atrás do Bispo.
Chegando no interior da Igreja, forma-se novamente a procissão para ir em direção do presbitério.

CANTO DE ENTRADA

Enquanto entra a procissão, canta-se:

GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, 
Ó CIDADE DOS CRISTÃOS 
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE 
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS. 

REUNIDOS EM TORNO DOS NOSSOS PASTORES, 
NÓS IREMOS A TI 
PROFESSANDO TODOS UMA SÓ FÉ, 
NÓS IREMOS A TI 
ARMADOS COM A FORÇA QUE VEM DO SENHOR, 
NÓS IREMOS A TI 
SOB O IMPULSO DO ESPÍRITO SANTO, 
NÓS IREMOS A TI 
IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR 

GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, 
Ó CIDADE DOS CRISTÃOS 
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE 
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS. 

SEGUINDO OS PASSOS DE PEDRO E PAULO,
NÓS IREMOS A TI 
SEGUINDO OS PRIMEIROS CRISTÃOS,
NÓS IREMOS A TI 
PISANDO ESTA TERRA VERMELHA DE SANGUE,
NÓS IREMOS A TI 
PISANDO ESTA TERRA QUE GUARDA SEUS CORPOS,
NÓS IREMOS A TI 
IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR 

GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, 
Ó CIDADE DOS CRISTÃOS 
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE 
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS. 

COM NOSSAS IRMÃS E IRMÃOS NOS CLAUSTROS,
NÓS IREMOS A TI 
COM OS NOSSOS IRMÃOS SOFREDORES,
NÓS IREMOS A TI 
COM OS PADRES QUE SOBEM AO ALTAR,
NÓS IREMOS A TI 
COM OS PADRES QUE PARTEM EM MISSÃO,
NÓS IREMOS A TI 
IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR 

GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, 
Ó CIDADE DOS CRISTÃOS 
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE 
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS. 

O Bispo, sem beijar o altar, dirige-se para sua cadeira; os concelebrantes, diáconos e demais ministros vão para o lugar marcado no presbitério. 

BÊNÇÃO E ASPERSÃO DA ÁGUA

Feita a entrada, o Bispo benze a água, com que aspergirá o povo, em sinal de penitência e em lembrança do batismo, as paredes e o altar da nova Igreja para purificá-los. 

Ministros levam ao Bispo que está de pé, diante da cadeira, a caldeirinha com água. O Bispo convida todos a oração, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar. Venha também a nós o Senhor com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.
 
Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o bispo prossegue: 
Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelo ser humano que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e incansavelmente, os reconduzis a Cristo, sua Cabeça. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem purificados de toda da culpa; se tornassem seus membros e coerdeiros dos bens eternos. Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Concedei-nos à nós e a todos os irmãos que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, chegar à Jerusalém celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

O Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo e as paredes, percorrendo toda a igreja, e, de volta ao presbitério, asperge o altar. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado:

CANTO DE ASPERSÃO

BANHADOS EM CRISTO
SOMOS UMA NOVA CRIATURA
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM
SOMOS NASCIDOS DE NOVO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

BANHADOS EM CRISTO
SOMOS UMA NOVA CRIATURA
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM
SOMOS NASCIDOS DE NOVO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

BANHADOS EM CRISTO
SOMOS UMA NOVA CRIATURA
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM
SOMOS NASCIDOS DE NOVO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

BANHADOS EM CRISTO
SOMOS UMA NOVA CRIATURA
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM
SOMOS NASCIDOS DE NOVO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!


Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres: Deus, o pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada, que somos nós.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

Canta-se então o hino Glória a Deus nas alturas:
Pres: GLORIA IN EXCELSIS DEO, 
Ass: ET IN TERRA PAX HOMINIBUS BONAΕ VOLUNTATIS. LAUDAMUS TE, BENEDICIMUS TE, ADORAMUS TE, GLORIFICAMUS TE, GRATIAS AGIMUS TIBI PROPTER MAGNAM GLORIAM TUAM, DOMINE DEUS, REX CAELESTIS, DEUS PATER OMNIPOTENS. DOMINE FILI UNIGENITE IESU CHRISTE, DOMINE DEUS, AGNUS DEI, FILIUS PATRIS, QUI TOLLIS PECCATA MUNDI, MISERERE NOBIS. QUI TOLLIS PECCATA MUNDI, SUSCIPE DEPRECATIONEM NOSTRAM. QUI SEDES AD DEXTERAM PATRIS, MISERERE NOBIS. QUONIAM TU SOLUS SANCTUS, TU SOLUS DOMINUS, TU SOLUS ALTISSIMUS, IESU CHRISTE, CUM SANCTO SPIRITU, IN GLORIA DEI PATRIS. AMEN.

ORAÇÃO DO DIA 

Terminado o hino, o Bispo, de mãos unidas, diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Deus eterno e todo-poderoso, inundai este lugar com vossa graça, e a todos os que vos invocam, prestai vosso socorro; aqui o poder de vossa palavra e de vossos sacramentos confirme o coração de todos os fiéis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

Se nunca foi celebrada a Missa na Igreja, leva-se ao Bispo, o Lecionário da Missa. O Bispo, de pé com a mitra, recebe o Lecionário, mostra-o ao povo e diz:
Pres: A palavra de Deus ressoe sempre neste templo, que ela vos revele o mistério de Cristo e opere na Igreja a vossa salvação. 
Ass: Amém.

O Bispo entrega o Lecionário ao primeiro leitor, que se dirige ao ambão para a leitura.

PRIMEIRA LEITURA
(Ne 8, 1-4a.5-6.8-10)

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura do Livro de Neemias.
Leitor: Assim, quando chegou o sétimo mês, os israelitas estavam instalados em suas cidades e casas. Todo o povo se reuniu então, como um só homem, na praça que ficava diante da porta da Água, e pediu a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor havia prescrito a Israel. O sacerdote Esdras trouxe a lei diante da assembleia de homens, mulheres e de todas as crianças que fossem capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Esdras fez então a leitura da lei, na praça que ficava diante da porta da Água, desde a manhã até o meio-dia, na presença dos homens, mulheres e das crianças capazes de compreender; todos escutavam atentamente a leitura. O escriba Esdras postou-se num estrado de madeira que haviam construído para a ocasião. Esdras abriu o livro à vista do povo todo; ele estava, com efeito, elevado acima da multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo o povo levantou-se. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus; ao que todo o povo respondeu, levantando as mãos: Amém! Amém! Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor com a face por terra. Liam distintamente no livro da lei de Deus, e explicavam o sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. Depois Neemias, o governador, Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo, disseram a toda a multidão: Este é um dia de festa consagrado ao Senhor, nosso Deus; não haja nem aflição, nem lágrimas. Porque todos choravam ao ouvir as palavras da lei. Neemias disse-lhes: Ide para as vossas casas, fazei um bom jantar, tomai bebidas doces, e reparti com aqueles que nada têm pronto; porque este dia é um dia de festa consagrado ao nosso Senhor; não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa força.
Ao final acrescenta:
Leitor: Verbum Domini.
Todos aclamam:
Ass: Deo Gratias.

RESPONSÓRIO
(Sl 18[19])

O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— VOSSAS PALAVRAS, Ó SENHOR, SÃO ESPÍRITO, SÃO VIDA!

— A LEI DO SENHOR DEUS É PERFEITA. CONFORTO PARA A ALMA. O TESTEMUNHO DO SENHOR É FIEL, SABEDORIA DOS HUMILDES.

— VOSSAS PALAVRAS, Ó SENHOR, SÃO ESPÍRITO, SÃO VIDA!

— OS PRECEITOS DO SENHOR SÃO PRECISOS, ALEGRIA AO CORAÇÃO. O MANDAMENTO DO SENHOR É BRILHANTE, PARA OS OLHOS É UMA LUZ.

— VOSSAS PALAVRAS, Ó SENHOR, SÃO ESPÍRITO, SÃO VIDA!

— É PURO O TEMOR DO SENHOR, IMUTÁVEL PARA SEMPRE. OS JULGAMENTOS DO SENHOR SÃO CORRETOS, E JUSTOS, IGUALMENTE.

— VOSSAS PALAVRAS, Ó SENHOR, SÃO ESPÍRITO, SÃO VIDA!

— MAIS DESEJÁVEIS DO QUE O OURO SÃO ELES, DO QUE O OURO REFINADO. SUAS PALAVRAS SÃO MAIS DOCES QUE O MEL, QUE O MEL QUE SAI DOS FAVOS.


SEGUNDA LEITURA
(1 Cor 12,12-14.27)

O leitor a fará no ambão a Segunda Leitura, como acima.
Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
Leitor: Irmãos: Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros. Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo.
Ao final acrescenta:
Leitor: Verbum Domini.
Todos aclamam:
Ass: Deo Gratias.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
A PEDRA QUE OS CONSTRUTORES REJEITARAM 
TORNOU-SE A PEDRA ANGULAR.

Ao Evangelho não se levam velas nem incenso.
 
O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.


O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão.

EVANGELHO
(Jo 4, 19-24)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, e diz:
Diác ou Sac: Dominus Vobiscum.
Ass: Et cum spiritu tuo.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Lectio Sancti Evangelii, secundum Ioanes.
Ass: Gloria tibe, Domine.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo, a mulher samaritana disse a Jesus: “Senhor, vejo que és um profeta! Os nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que em Jerusalém é que se deve adorar”. Disse-lhe Jesus: “Acredita-me, mulher, está chegando a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis. Nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. Mas está chegando a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, esses são os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade”. 

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Verbum Domini.
Ass: Laus tibi, Christe.


HOMILIA
 
Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sento do rito da dedicação.

PROFISSÃO DE FÉ

Terminada a homilia, diz-se o Creio. Mas omite-se a Oração dos fiéis, porque em seu lugar se canta a Ladainha dos Santos.

Pres: CREDO IN UNUM DEUM
Ass: PATREM OMNIPOTÉNTEM, FACTÓREM CAELI ET TERRAE, VISIBÍLIUM ÓMNIUM ET INVISIBÍLIUM. ET IN UNUM DÓMINUM IESUM CHRISTUM, FÍLIUM DEI UNIGÉNITUM, ET EX PATRE NATUM ANTE ÓMNIA SAECULA. DEUM DE DEO, LUMEN DE LÚMINE, DEUM VERUM DE DEO VERO, GÉNITUM, NON FACTUM, CONSUBSTANTIÁLEM PATRI: PER QUEM ÓMNIA FACTA SUNT. QUI PROPTER NOS HÓMINES ET PROPTER NOSTRAM SALÚTEM DESCÉNDIT DE CAELIS. 
(Todos se ajoelham)
ET INCARNÁTUS EST DE SPÍRITU SANCTO EX MARÍA VÍRGINE, ET HOMO FACTUS EST. 
(Todos se erguem)
CRUCIFÍXUS ÉTIAM PRO NOBIS SUB PÓNTIO PILÁTO; PASSUS, ET SEPÚLTUS EST, ET RESURRÉXIT TÉRTIA DIE, SECÚNDUM SCRIPTÚRAS, ET ASCÉNDIT IN CAELUM, SEDET AD DÉXTERAM PATRIS. ET ÍTERUM VENTÚRUS EST CUM GLÓRIA, IUDICÁRE VIVOS ET MÓRTUOS, CUIUS REGNI NON ERIT FINIS. ET IN SPÍRITUM SANCTUM, DÓMINUM ET VIVIFICÁNTEM: QUI EX PATRE FILIÓQUE PROCÉDIT. QUI CUM PATRE ET FÍLIO SIMUL ADORÁTUR ET CONGLORIFICÁTUR: QUI LOCÚTUS EST PER PROPHÉTAS. ET UNAM, SANCTAM, CATHÓLICAM ET APOSTÓLICAM ECCLÉSIAM. CONFÍTEOR UNUM BAPTÍSMA IN REMISSIÓNEM PECCATORUM. ET EXPECTO RESURRECTIONEM MORTUORUM, ET VITAM VENTÚRI SAECULI. AMEN.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

O Bispo convida o povo à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos, oremos a Deus pai onipotente, que dos corações fiéis faz um templo espiritual para si; venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.
 
Canta-se então a Ladainha dos Santos, à qual todos respondem; aos domingos e no Tempo Pascal, de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá: Ajoelhemo-nos.
 
Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo alguma das fórmulas abaixo:

— KYRIE, ELEISON.
℟.: KYRIE, ELEISON.
— CHRISTE, ELEISON.
℟.: CHRISTE, ELEISON.
— KYRIE, ELEISON.
℟.: KYRIE, ELEISON.
 
— SANTA MARIA, MÃE DE DEUS,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SÃO MIGUEL E SANTOS ANJOS DE DEUS,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SÃO PEDRO E SÃO PAULO,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SANTO ANDRÉ E SÃO JOÃO,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SANTA MARIA MADALENA E SANTO ESTEVÃO,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA E SÃO LOURENÇO,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SANTAS PERPÉTUA E FELICIDADE E SANTA INÊS,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SÃO GREGÓRIO E SANTO AGOSTINHO 
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SANTO ATANÁSIO E SÃO BASÍLIO 
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SÃO MARTINHO E SÃO BENTO,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SÃO FRANCISCO E SÃO DOMINGOS,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SÃO FRANCISCO XAVIER E SÃO JOÃO MARIA VIANNEY,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— SANTA CATARINA DE SENA E SANTA TERESA DE JESUS,
℟.: ROGAI POR NÓS.
— TODOS OS SANTOS E SANTAS DE DEUS,
℟.: ROGAI POR NÓS.

— SEDE-NOS PROPÍCIO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO MAL, TODO PECADO E DA MORTE ETERNA,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PELA VOSSA ENCARNAÇÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— APESAR DE NOSSOS PECADOS,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS GOVENAR E CONSERVAR VOSSA SANTA IGREJA,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS SUSTENTAR O PAPA E TODAS AS ORDENS ECLESIÁSTICAS NA SANTA RELIGIÃO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONCEDER A TODOS OS POVOS A PAZ E A VERDADEIRA CONCÓRDIA,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS DAR-NOS FORÇA E PERSEVERANÇA EM VOSSO SANTO SERVIÇO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSAGRAR ESTA IGREJA, 
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— JESUS, FILHO DO DEUS VIVO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.

— CRISTO, OUVI-NOS.
℟.: CRISTO, OUVI-NOS.
— CRISTO, ATENDEI-NOS.
℟.: CRISTO, ATENDEI-NOS.

Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres: Aceitai, Senhor, com bondade as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos.
E todos se levantam.

PRECE DE DEDICAÇÃO
 
O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz em voz alta:
Pres: Deus, Santificador e guia de vossa Igreja, com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome, porque hoje o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra, alimentar-se pelos sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para trazê-la a si qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé. Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e as seus sarmentos, sustentados pelo lenho, com leveza eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e este altar com santidade celeste, que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz dos homens unida aos coros dos anjos. E suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, e todos os homens se revistam da dignidade de vossos filhos, até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES

Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja.

Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.

Diante do altar, o Bispo diz:
Pres: O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.
 
Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.

Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.

Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.

Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.

PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA

Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:
Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.

Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.

ILUMINAÇÃO DA IGREJA

Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.

Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
Pres: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.

Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.

Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.

OFERTÓRIO

BENDITO SEJA DEUS PAI
DO UNIVERSO CRIADOR
PELO PÃO QUE NÓS RECEBEMOS
FOI DE GRAÇA E COM AMOR

O HOMEM QUE TRABALHA
FAZ A TERRA PRODUZIR
O TRABALHO MULTIPLICA OS DONS
QUE NÓS VAMOS REPARTIR

BENDITO SEJA DEUS PAI
DO UNIVERSO O CRIADOR
PELO VINHO QUE NÓS RECEBEMOS
FOI DE GRAÇA E COM AMOR

E NÓS PARTICIPAMOS
DA CONSTRUÇÃO DO MUNDO NOVO
COM DEUS, QUE JAMAIS DESPREZA
NOSSA IMENSA PEQUENEZ


Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.


O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.

Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja exultante, e vosso povo, reunido neste templo santo, encontre nestes mistérios a salvação perpétua. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

Diz-se a Oração Eucarística I, com o seguinte Prefácio, que se refere a dedicação da igreja: 

PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: Dominus Vobiscum.
Ass: Et cum spiritu tuo.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Sursum Corda.
Ass: Habemus ad Dominum.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Gracias agamus, Domino Deo Nostro.
Ass: Dignum et istum est.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, Pai santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória em todo tempo e lugar. Vós criastes todo o universo como um templo de vossa glória, onde vosso nome é exaltado. Mas não recusais reservar para vós lugares destinados à celebração dos mistérios divinos. Esta casa de oração, construída pelo trabalho do homem, com alegria consagramos à vossa majestade. Aqui, sob um véu, transparece o mistério do verdadeiro Templo e se delineia a imagem da celeste Jerusalém: fizeste o Corpo de vosso Filho, nascido da Santa Virgem, Templo a vós consagrado, onde habita a plenitude da divindade. E a Igreja, a santa cidade que construístes sobre o fundamento dos Apóstolos, com sua grande pedra angular, o próprio Cristo Jesus, continua a crescer com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito, cimentadas pela caridade. Nela, pelos séculos infindos, sereis cudo em todos, e inextinguível refulgirá a luz de Cristo. Por ele, unidos aos Anjos e Santos, proclamamos a vossa glória Senhor, cantando jubilosos:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta: 

SANTO


SANCTUS, SANCTUS, SANCTUS DOMINUS DEUS SABAOTH
PLENI SUNT CÆLI ET TERRA GLORIA TUA
HOSANA, HOSANA, HOSANA IN EXCELSIS
BENEDICTUS QUI VENIT IN NOMINE DOMINI
HOSANA IN EXCELSIS
SANCTUS, SANCTUS, SANCTUS DOMINUS DEUS SABAOTH
PLENI SUNT CÆLI ET TERRA GLORIA TUA
HOSANA, HOSANA, HOSANA IN EXCELSIS
BENEDICTUS QUI VENIT IN NOMINE DOMINI
HOSANA IN EXCELSIS


ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Te igitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Filium tuum, Dominum nostrum, supplices rogamus ac petimus,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
uti accepta habeas signat semel super panem et calicem simul, dicens: et benedicas + haec dona, haec múnera, haec sancta sacrifícia illibata,
O sacerdote, de braços abertos, prossegue:
Pres.: in primis, quæ tibi offerimus pro Ecclesia tua sancta catholica: quam pacificare, custodire, adunare et regere digneris toto orbe terrarum: una cum famulo tuo Papa nostro Bonifacio et Antistite nostro Lacroix et omnibus orthodoxis atque catholicæ et apostolicæ fidei cultoribus.

Memento dos vivos
1C: Memento, Domine, famulorum famularumque tuarum 
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
et omnium circumstantium, quorum tibi fides cognita est et nota devotio, pro quibus tibi offerimus: vel qui tibi offerunt hoc sacrificium laudis, pro se suisque omnibus: pro redemptione animarum suarum, pro spe salutis et incolumitatis suæ: tibique reddunt vota sua æterno Deo, vivo et vero.

"Infra actionem"
2C: Communicantes, et memoriam venerantes, in primis gloriosæ semper Virginis Mariæ, Genetricis Dei et Domini nostri Iesu Christi: sed et beati Ioseph, eiusdem Virginis Sponsi, et beatorum Apostolorum ac Martyrum tuorum, Petri et Pauli, Andreæ, Iacobi, Ioannis, Thomæ, Iacobi, Philippi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simonis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Clementis, Xysti, Cornelii, Cypriani, Laurentii, Chrysogoni, Ioannis et Pauli, Cosmæ et Damiani et omnium Sanctorum tuorum; quorum meritis precibusque concedas, ut in omnibus protectionis tuæ muniamur auxilio.
Per Christum Dominum nostrum. Amen.

O sacerdote, com os braços abertos. continua:
Pres.: Hanc igitur oblationem servitutis nostræ, sed et cunctæ familiæ tuæ, quǽsumus, Domine, ut placatus accipias: diesque nostros in tua pace disponas, atque ab æterna damnatione nos eripi et in electorum tuorum iubeas grege numerari.
Une as mãos.
Per Christum Dominum nostrum. Amen.

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Quam oblationem tu, Deus, in omnibus, quǽsumus, benedictam,  Adscriptam, ratam, rationabilem, acceptabilemque facere digneris: ut nobis Corpus et Sanguis fiat dilectissimi Filii tui, Domini nostri Iesu Christi.
O sacerdote une as mãos.

Pres.: Qui, pridie quam pateretur,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
accepit panem in sanctas ac venerabiles manus suas,
eleva os olhos,
elevat oculos, et elevatis oculis in cælum ad te Deum Patrem suum omnipotentem, tibi gratias agens benedixit, fregit, deditque discipulis suis.
Ergue a Santa Hóstia.

Então prossegue:
Pres.: Simili modo, postquam cenatum est,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
accipiens et hunc præclarum calicem in sanctas ac venerabiles manus suas, item tibi gratias agens benedixit, deditque discipulis suis.
Ergue o Santo Cálice.

Em seguida, diz:
Pres.: Mysterium fidei.
A assembleia aclama:
℟.: Mortem tuam annuntiamus, Domine, et tuam resurrectionem confitemur, donec venias.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Unde et memores, Domine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiusdem Christi, Filii tui, Domini nostri, tam beatæ passionis, necnon et ab inferis resurrectionis, sed et in cælos gloriosæ ascensionis: offerimus præclaræ maiestati tuæ de tuis donis ac datis hostiam puram, hostiam sanctam, hostiam immaculatam, panem sanctum vitæ æternæ et Calicem salutis perpetuæ. Supra quæ propitio ac sereno vultu respicere digneris: et accepta habere, sicuti accepta habere dignatus es munera pueri tui iusti Abel, et sacrificium Patriarchæ nostri Abrahæ, et quod tibi obtulit summus sacerdos tuus Melchisedech, sanctum sacrificium, immaculatam hostiam.

Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Supplices te rogamus, omnipotens Deus: iube hæc perferri per manus sancti Angeli tui in sublime altare tuum, in conspectu divinæ maiestatis tuæ; ut, quotquot ex hac altaris participatione sacrosanctum Filii tui Corpus et Sanguinem sumpserimus,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
omni benedictione cælesti et gratia repleamur.
Une as mãos.
Per Christum Dominum nostrum. Amen.

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Memento etiam, Domine, famulorum famularumque tuarum, 
qui nos præcesserunt cum signo fidei, et dormiunt in somno pacis.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
Ipsis, Domine, et omnibus in Christo quiescentibus, locum refrigerii, lucis et pacis, ut indulgeas, deprecamur.
Une as mãos.
Per Christum Dominum nostrum. Amen.

Bate no peito dizendo:
4C: Nobis quoque peccatoribus famulis tuis,
e, de braços abertos, prossegue:
et extensis manibus prosequitur: de multitudine miserationum tuarum sperantibus, partem aliquam et societatem donare digneris cum tuis sanctis Apostolis et Martýribus: cum Ioanne, Stephano, Matthia, Barnaba, Ignatio, Alexandro, Marcellino, Petro, Felicitate, Perpetua, Agatha, Lucia, Agnete, Cæcilia, Anastasia et omnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consortium, non æstimator meriti, sed veniæ, quǽsumus, largitor admitte.
Une as mãos:
Per Christum Dominum nostrum.
E prossegue:
Per quem hæc omnia, Domine, semper bona creas, sanctificas, vivificas, benedicis, et præstas nobis.

DOXOLOGIA

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Per ipsum, et cum ipso, et in ipso, est tibi Deo Patri omnipotenti, in unitate Spiritus Sancti, omnis honor et gloria per omnia sǽcula sæculorum.
O povo aclama:
℟.: Amen.
RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: PRAECÉPTIS SALUTÁRIBUS MÓNITI, ET DIVÍNA INSTITUTIÓNE FORMÁTI, AUDÉMUS DÍCERE:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: PATER NOSTER, QUI ES IN CAELIS: SANCTIFICÉTUR NOMEN TUUM; ADVÉNIAT REGNUM TUUM; FIAT VOLÚNTAS TUA, SICUT IN CAELO, ET IN TERRA. PANEM NOSTRUM COTIDIÁNUM DA NOBIS HÓDIE; ET DIMÍTTE NOBIS DÉBITA NOSTRA, SICUT ET NOS DIMÍTTIMUS DEBITÓRIBUS NOSTRIS; ET NE NOS INDÚCAS IN TENTATIÓNEM; SED LÍBERA NOS A MALO.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos: 
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

CORDEIRO DE DEUS

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se:

AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: MISERÉRE NOBIS.
AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: MISERÉRE NOBIS.
AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: DONA NOBIS PACEM.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

 Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão:

CANTO DA COMUNHÃO
VIVA CRISTO NA HÓSTIA SAGRADA
NOSSO DEUS, NOSSO PÃO, NOSSA LEI
ENTRE NÓS NO BRASIL, PÁTRIA AMADA
VIVA CRISTO JESUS, NOSSO REI!

BRASILEIROS EM PRECES E CANTOS
VAMOS TODOS JESUS ACLAMAR
REI DOS HOMENS DOS ANJOS E SANTOS
NÓS TE CREMOS PRESENTE NO ALTAR!

POR NÓS HOMENS NO ALTAR TE OFERECES
A DEUS PAI, COMO OUTRORA NA CRUZ
TAMBÉM NÓS, NOSSAS ALMAS EM PRECES
OFERTAMOS CONTIGO, JESUS!

NO NATAL NOSSO IRMÃO TE FIZESTE
POR BONDADE DO TEU CORAÇÃO
MAS AGORA EM AMOR TÃO CELESTE
QUERES MAIS: QUERES SER NOSSO PÃO!

HÓSTIA SANTA, DAS ALMAS A CHAMA
SOL DO MUNDO, DAS NOITES A LUZ
O BRASIL GENUFLEXO TE ACLAMA
SALVE, REI! SALVE, CRISTO JESUS!

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
 
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
 
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, por estes sacramentos recebidos, aprofundai vossa verdade em nossas mentes; que ela nos leve a adorar-vos sem cessar em vosso templo
e a participar da glória com todos os santos diante de vossa Face. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém. 

MOMENTO DE AÇÃO DE GRAÇAS

Pres.: A Santa Igreja escuta, encantada, a narração das maravilhas operadas por Deus junto ao povo de Israel. Mas, ela sabe que tudo isso não foi, senão o prelúdio da obra da salvação, pois é Nosso Senhor Jesus Cristo quem a realiza em sua plenitude. Após celebrar com grande júbilo a dedicação deste templo santo, uma casa onde reinará a tradição da Igreja de Cristo com a Santa Missa e o rito de Sempre, é hora de ouvirmos com mais louvor e triunfo os sons da festividade, o mesmo que entomaos no Glória, e enchendo o ar com suas festivas badaladas, atestando solenemente nossa alegria pela dedicação desta Igreja. Assim, ao som dos sinos, anjos e bem-aventurados descidos dos céus, unem-se as nossas vozes para proclamar ao mundo inteiro, com entusiasmo:
CHRISTUS VINCIT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT!

CHRISTUS VINCIT,
CHRISTUS REGNAT,
CHRISTUS, CHRISTUS IMPERAT.


LAUDATE DOMINUM OMNES GENTES,
LAUDATE EUM OMNES POPULI.


CHRISTUS VINCIT,
CHRISTUS REGNAT,
CHRISTUS, CHRISTUS IMPERAT.


QUONIAM CONFIRMATA EST SUPER
NOS MISERICORDIA EJUS,
ET VERITAS DOMINI MANET IN AETERNUM.


CHRISTUS VINCIT,
CHRISTUS REGNAT,
CHRISTUS, CHRISTUS IMPERAT.


GLORIA PATRI ET FILIO,
ET SPIRITUI SANCTO.
SICUT ERAT IN PRINCIPIO,
ET NUNC ET SEMPER,
ET IN SAECULA SAECULORUM. AMEN.


CHRISTUS VINCIT,
CHRISTUS REGNAT,
CHRISTUS, CHRISTUS IMPERAT.


BÊNÇÃO FINAL
 
 
O Bispo, tendo colocado a mitra, diz:
Pres: Dominus Vobiscum.
O povo responde:
Ass: Et cum spiritu tuo.

Em seguida, o Diácono, se oportuno, convida o povo a receber a bênção, com estas palavras ou outras semelhantes:
Inclinai-vos para receber a bênção.
 
Então o Bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, abençoa-o, dizendo:
Pres: Sit nomen Domini benedictum.
Ass: Ex hoc nunc et usque in sǽculum.
 
Pres: Adiutórium nostrum in nomine Domini,
Ass: Qui fecit cælum et terram.
 
Pres: Benedícat vos omnípotens Deus,
Pater +, et Fílius +, et Spíritus + Sanctus.
Ass: Amen.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ite, missa est.
O povo responde:
Ass: Deo gratias.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros. 

CÂNTICO FINAL

LAUDATE DOMINUM
OMNES GENTES
LAUDATE EUM
OMNES, OMNES POPULI
QUONIAM CONFIRMATA EST

SUPER NOS MISERICORDIA EIUS
ET VERITAS, VERITAS DOMINI
MANET, MANET IN AETERNUM
AMEN, AMEN

GLORIA PATRI ET FILIO ET SPIRITUI SANCTO
SICUT ERAT IN PRINCIPIO, ET NUNC, ET SEMPER
ET IN SAECULA SAECULORUM
AMEN

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