
SUBSÍDIO LITÚRGICO
QUINTA-FEIRA SANTA
ABERTURA DO SAGRADO TRÍDUO PASCAL
MISSA VESPERTINA DA
CEIA DO SENHOR
ANO C
17.04.2025
Por antiquíssima tradição, neste dia consagram-se as partículas para a Celebração da Paixão do Senhor, que ocorrerá amanhã. Antes da Missa, é conveniente que o Sacrário já permaneça vazio e que o espaço litúrgico seja ornamentado de forma moderada, reservando-se uma ornamentação floral mais destacada para o lugar onde será feita a reposição da Sagrada Eucaristia.
Na Igreja, deve haver um espaço preparado para o trono eucarístico, onde será colocado o Sagrado Corpo do Senhor. Após a Oração depois da Comunhão, será feito o translado da santíssima eucaristia com as hóstias consagradas para esse local. Deve-se consagrar um bom número de partículas, considerando a participação dos fiéis nas Celebrações de amanhã, dia em que, por antiquíssima tradição, não se celebra a Eucaristia.
Durante o canto do Glória, os sinos são tocados; em seguida, silenciam-se, voltando a soar apenas na noite da Vigília Pascal. A Missa deste dia não tem bênção final e é seguida de um momento de Adoração Eucarística, que se estende até à meia-noite da Sexta-feira Santa.
Nas comunidades paroquiais que receberam os Santos Óleos na Missa desta manhã, estes poderão ser levados na Procissão de Entrada desta celebração. Ao chegarem ao presbitério, são colocados sobre uma mesa próxima ao altar.
RITOS INICIAIS
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
CANTO
VENHAM COMIGO,
VAMOS COMER MINHA PÁSCOA:
ISTO É MEU CORPO,
ISTO TAMBÉM É MEU SANGUE.
EIS O MEU TESTAMENTO,
ATÉ QUE SE CUMPRA O REINO DE DEUS.
DE BEM LONGE É PRECISO LEMBRAR:
DEUS OUVIU O CLAMOR DO SEU POVO.
NOS TIROU DAS AMARRAS DO EGITO:
NEM A MORTE NOS PODE DOBRAR!
VENHAM COMIGO,
VAMOS COMER MINHA PÁSCOA:
ISTO É MEU CORPO,
ISTO TAMBÉM É MEU SANGUE.
EIS O MEU TESTAMENTO,
ATÉ QUE SE CUMPRA O REINO DE DEUS.
TODO DIA É PRECISO LEMBRAR:
SOU A LUZ, O CAMINHO, A VERDADE,
SOU O TRIGO QUE MORRE E FLORESCE,
SOU O PÃO, SOU O FERMENTO, SOU VIDA!
VENHAM COMIGO,
VAMOS COMER MINHA PÁSCOA:
ISTO É MEU CORPO,
ISTO TAMBÉM É MEU SANGUE.
EIS O MEU TESTAMENTO,
ATÉ QUE SE CUMPRA O REINO DE DEUS.
COM FIRMEZA É PRECISO LEMBRAR
QUE NINGUÉM SEJA ESCRAVO OU SENHOR,
QUE JAMAIS FALTE O PÃO AOS IRMÃOS,
QUE O PERDÃO TRANSFIGURE E LIBERTE!
VENHAM COMIGO,
VAMOS COMER MINHA PÁSCOA:
ISTO É MEU CORPO,
ISTO TAMBÉM É MEU SANGUE.
EIS O MEU TESTAMENTO,
ATÉ QUE SE CUMPRA O REINO DE DEUS.
PARA SEMPRE É PRECISO LEMBRAR:
VOLTO AO PAI, MAS VOCÊS AINDA FICAM.
MUITA GENTE HAVERÁ DE SEGUIR-ME,
SE EM VOCÊS ME ENXERGAREM PRESENTE!
VENHAM COMIGO,
VAMOS COMER MINHA PÁSCOA:
ISTO É MEU CORPO,
ISTO TAMBÉM É MEU SANGUE.
EIS O MEU TESTAMENTO,
ATÉ QUE SE CUMPRA O REINO DE DEUS.
Antífona da entrada
Nós, porém, devemos gloriar-nos na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo; nele está a salvação, nossa vida e ressurreição; por ele somos salvos e libertos. (cf. Gl 6,14)
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
O povo responde:
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
RITO DE ACOLHIMENTO DOS SANTOS ÓLEOS
Este rito é uma proposta para o início da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, mediante o qual são recebidos os Santos Óleos nas diferentes comunidades.
Antes da celebração, preparar uma pequena mesa no presbitério onde se possam colocar as âmbulas dos Santos Óleos. Pode também preparar-se um ornamento floral.
Se o recipiente de cada um dos Santos Óleos (âmbulas ou outro) for de pequena dimensão poderão
ser levados no cortejo em cima de pequenas salvas.
Os Santos Óleos poderão ser levados no cortejo de entrada por acólitos ou por representantes da comunidade ligados aos três sacramentos (um idoso ou até um Ministro Extraordinário da Comunhão para o Óleo dos Enfermos; um catequista/padrinho para o Óleo dos Catecúmenos; um crismando/padrinho para o Santo Crisma). Idealmente os que levam os Santos Óleos deveriam ter participado na Missa Crismal.
No cortejo de entrada, ao lado daquele que leva cada um dos Santos Óleos poderá acompanhá-lo um acólito com uma vela acesa.
A celebração inicia-se de modo habitual com o cortejo de entrada. Aqueles que levam os Santos Óleos (e os acólitos que os acompanham com uma vela) inserem-se depois da Cruz.
Uma vez chegado ao presbitério todo o cortejo litúrgico procede de modo habitual, com a exceção dos que levam os Santos Óleos (e os acólitos que os acompanham) que permanecem na coxia central.
ADMONIÇÃO
Uma vez incensado o Altar e a Cruz, o celebrante dirige-se à presidência e continua a celebração com a saudação inicial finda a qual faz uma pequena admonição ao rito de acolhimento dos Santos Óleos.
Pres.: Jesus Cristo pelo seu Mistério Pascal, Paixão, Morte, Sepultura e Ressurreição, cuja celebração litúrgica estamos a iniciar, tornou-Se Sumo e Eterno Sacerdote. Da sua Morte redentora e gloriosa Ressurreição jorram sobre a Igreja as fontes da Salvação. Pelo Sacramento da Ordem, o Bispo, pai e pastor da nossa Igreja Diocesana, participa conjuntamente com o presbitério desse múnus santificador que a todos chega pelos sacramentos de Cristo. Ontem, nesta igreja, reuniram-se com o nosso Pastor, os presbíteros e leigos na celebração da Missa Crismal. Nela o nosso Bispo benzeu os Óleos dos Enfermos e dos Catecúmenos e consagrou o Santo Crisma para uso nas diferentes comunidades da Diocese. São esses Óleos Santos que agora acolhemos na nossa comunidade como dom que exprime a comunhão numa só fé e num só Espírito.
APRESENTAÇÃO DOS ÓLEOS
Óleo dos Enfermos
Terminada a admonição, aquele que leva o Óleo dos Enfermos sobe ao presbitério e entrega-o ao presidente. Este recebe-o, eleva-o de forma visível a toda a assembleia e canta:
Pres.: Eis o Óleo santo para os Enfermos.
Os concelebrantes, o coro ou ministros, respondem:
℣.: Os que forem com ele ungidos; o Senhor os fortalecerá na hora da provação.
E o povo conclui, dizendo:
Ass.: Glória a Vós, Cristo Salvador!
Ass.: Glória a Vós, Cristo Salvador!
Terminada a aclamação, o presidente entrega o Óleo Santo ao acólito que o coloca, juntamente com a vela, na mesa previamente preparada no presbitério. Entretanto o coro pode cantar a estrofe própria do sacramento a que se destina o Óleo Santo seguida do refrão.
Óleo dos Catecúmenos
Em seguida, aquele que leva o Óleo dos Catecúmenos sobe ao presbitério e entrega-o ao presidente. Este recebe-o, eleva-o de forma visível a toda a assembleia e canta:
Pres.: Eis o Óleo santo para os Catecúmenos.
Os concelebrantes, o coro ou ministros, respondem:
℣.: Os que forem com ele ungidos; o Senhor os encaminhará para a sua Igreja Santa.
E o povo conclui, dizendo:
Ass.: Glória a Vós, Cristo Salvador!
Ass.: Glória a Vós, Cristo Salvador!
Terminada a aclamação o presidente entrega o Óleo Santo ao acólito que o coloca, juntamente com a vela, na mesa previamente preparada no presbitério. Entretanto o coro pode cantar a estrofe própria do sacramento a que se destina o Óleo Santo seguida do refrão.
Óleo do Santo Crisma
Em seguida, aquele que leva o Santo Crisma sobe ao presbitério e entrega-o ao presidente. Este
recebe-o, eleva-o de forma visível a toda a assembleia e canta:
Pres.: Eis o Óleo do Santo Crisma.
Os concelebrantes, o coro ou ministros, respondem:
℣.: Os que forem com ele ungidos; receberão em abundância o Espírito Santo.
E o povo conclui, dizendo:
Ass.: Glória a Vós, Cristo Salvador!
Ass.: Glória a Vós, Cristo Salvador!
Terminada a aclamação o presidente entrega o Óleo Santo ao acólito que o coloca, juntamente com a vela, na mesa previamente preparada no presbitério. Entretanto o coro pode cantar a estrofe própria do sacramento a que se destina o Óleo Santo seguida do refrão.
No final o presidente incensa os Santos Óleos enquanto o coro canta o cântico de aclamação aos Santos Óleos Acolhei, ó Redentor. Terminada a incensação, dirige-se de novo à presidência, seguindo-se o Ato Penitencial, Kýrie, eléison, Glória, conforme o formulário da Missa Vespertina da Ceia do Senhor.
CANTO
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
1. O ÓLEO A SER CONSAGRADO
DESCEU DO TRONCO FECUNDO;
POR NÓS VAI SER OFERTADO
A QUEM SALVOU ESTE MUNDO.
2. QUEM NA FRAQUEZA SE ABISMA
SEJA EM VIGOR RESTAURADO,
GRAÇAS À UNÇÃO DESTE CRISMA
QUE O FAZ DO CRISTO SOLDADO.
3. QUEM, NO BATISMO LAVADO,
A FRONTE AO CRISMA OFERECE,
JÁ PELA GRAÇA HABITADO,
COM SETE DONS SE ENRIQUECE.
4. DO PAI À VIRGEM DESCIDO,
DE NOVO AO PAI REGRESSAIS,
E O AMIGO, ENTÃO PROMETIDO,
ÀS NOSSAS ALMAS MANDAIS.
5. SEJA FESTIVO ESTE DIA,
DELE SE FAÇA A MEMÓRIA:
ÓLEO DE SANTA ALEGRIA
JÁ NOS PROMETE A VITÓRIA!
Segue a Missa como de costume.
ATO PENITENCIAL
O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos dignos de nos aproximar da mesa do Senhor.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula, cantada ou rezada:
CANTO
SENHOR, QUE LAVASTES OS PÉS DOS DISCÍPULOS, PARA QUE ELES TIVESSEM PARTE CONVOSCO.
KYRIE, ELEISON.
KYRIE, ELEISON.
CRISTO, QUE SOIS O PÃO-O-O-O DA VIDA DESCIDO DO CÉU, PARA QUE VIVÊSSEMOS ETERNAMENTE.
CHRISTE, ELEISON.
CHRISTE, ELEISON.
SENHOR, QUE EM VOSSO SANGUE VOS FIZESTES GARANTIA DA NOVA E ETERNA ALIANÇA.
KYRIE, ELEISON.
KYRIE, ELEISON.
Ou para recitação:
Pres.: Senhor, que lavaste os pés dos discípulos para que eles tivessem parte convosco. Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, que sois o pão da vida descido do Céu para que vivêssemos eternamente. Cristo, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, que em vosso sangue vos fizestes garantia da nova e eterna aliança. Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
De qualquer das formas, segue-se a absolvição sacerdotal. De braços abertos, o sacerdote diz:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
Ass.: Amém.
HINO DE LOUVOR
Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino, tocam-se os sinos. Ao final, estes permanecerão silenciosos até ao Glória da Vigília Pascal; os instrumentos a partir deste momento só serão utilizados para suster o canto.
GLORIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
GLÓRIA A DEUS, NA TERRA E NOS CÉUS,
GLÓRIA, GLÓRIA, PAZ NA TERRA.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO.
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÉNITO
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS SOIS O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO.
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
GLÓRIA A DEUS, NA TERRA E NOS CÉUS,
GLÓRIA, GLÓRIA, PAZ NA TERRA.
AMÉM. AMÉM.
Ou para recitação:
Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
ORAÇÃO COLETA
De mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta.
Pres.: Ó Pai, estamos reunidos para a santa Ceia, na qual o vosso Filho Unigênito, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
Ex 12,1-8.11-14
Este dia será para vós uma festa memorável
em honra do Senhor.
O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do livro do Êxodo.
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: “Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro como um cabrito: e devereis guardá-lo preso até o dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘passagem’ do Senhor! E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora quando eu ferir a terra do Egito. Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações como instituição perpétua”.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
— O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR!
Ass.: — O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR!
— QUE PODEREI RETRIBUIR AO SENHOR DEUS POR TUDO AQUILO QUE ELE FEZ EM MEU FAVOR? ELEVO O CÁLICE DA MINHA SALVAÇÃO, INVOCANDO O NOME SANTO DO SENHOR!
Ass.: — O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR!
— É SENTIDA POR DEMAIS PELO SENHOR A MORTE DE SEUS SANTOS, SEUS AMIGOS. EIS QUE SOU O VOSSO SERVO, Ó SENHOR, MAS ME QUEBRASTES OS GRILHÕES DA ESCRAVIDÃO!
Ass.: — O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR!
— POR ISSO OFERTO UM SACRIFÍCIO DE LOUVOR, INVOCANDO O NOME SANTO DO SENHOR. VOU CUMPRIR MINHAS PROMESSAS AO SENHOR NA PRESENÇA DE SEU POVO REUNIDO.
Ass.: — O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR!
SEGUNDA LEITURA
1Cor 11,23-26
Isto é o meu corpo que é dado por vós.
Fazei isto em minha memória.
Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos: O que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Segue o canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
EU VOS DOU UM NOVO MANDAMENTO
QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS, ASSIM COMO EU VOS AMEI
DIZ O SENHOR
QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS, ASSIM COMO EU VOS AMEI
DIZ O SENHOR
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
Jo 13,1-15
Vós me chamais Mestre e Senhor
e dizeis bem, pois eu o sou.
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz, e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
℣.: Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” Respondeu Jesus: “Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”. Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”. Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
HOMILIA
Em seguida, o celebrante diz a homilia de acordo com a leitura do Evangelho, destacando também a importância do ritual que em seguida irá acontecer, como também a importância do Ministério Sacerdotal celebrado neste dia e a importância da caridade fraterna com o nosso próximo.
MEMORIAL DO LAVA-PÉS
RITO DE LAVA-PÉS
Terminada a Homilia, procede-se à cerimônia do gesto memorial do lava-pés, caso as normas pastorais o aconselhem. Onde não se realizar essa cerimônia, o sacerdote prossegue diretamente com a Oração dos Fiéis. Não se diz o Creio.
Aqueles cujos pés serão lavados dirigem-se aos lugares preparados para eles. O sacerdote depõe a casula e, em seguida, aproxima-se dos escolhidos para o rito, derrama a água sobre os pés e os enxuga, sendo auxiliado pelos ministros. Se for oportuno, pode também beijá-los, conforme a tradição e o costume local.
Se o celebrante for Bispo, depõe a mitra e a casula, mas não a dalmática (se a estiver usando) e, se conveniente, cinge-se com a gremial de linho apropriada.
Durante o lava-pés, podem ser recitadas algumas antífonas ou entoado um canto apropriado para a ocasião. É essencial que este gesto expresse simbolicamente a atitude de Jesus Cristo ao lavar os pés dos seus discípulos.
1. JESUS ERGUENDO-SE DA CEIA
JARRO E BACIA TOMOU
LAVOU OS PÉS DOS DISCÍPULOS
ESTE EXEMPLO NOS DEIXOU
AOS PÉS DE PEDRO INCLINOU-SE
Ó, MESTRE, NÃO! POR QUEM ÉS!
NÃO TERÁS PARTE COMIGO,
SE NÃO LAVAR OS TEUS PÉS.
NÃO TERÁS PARTE COMIGO,
SE NÃO LAVAR OS TEUS PÉS.
2. ÉS O SENHOR, TU ÉS O MESTRE
OS MEUS PÉS NÃO LAVARÁS!
O QUE ORA FAÇO NÃO SABES
MAS DEPOIS COMPREENDERÁS
SE EU, VOSSO MESTRE E SENHOR
VOSSOS PÉS HOJE LAVEI
LAVAI OS PÉS UNS DOS OUTROS
EIS A LIÇÃO QUE VOS DEI
LAVAI OS PÉS UNS DOS OUTROS
EIS A LIÇÃO QUE VOS DEI
3. EIS COMO IRÃO RECONHECER-VOS
COMO DISCÍPULOS MEUS
SE VOS AMAIS UNS AOS OUTROS
DISSE JESUS PARA OS SEUS
DOU-VOS NOVO MANDAMENTO
DEIXO AO PARTIR NOVA LEI
QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS
ASSIM COMO EU VOS AMEI
QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS
ASSIM COMO EU VOS AMEI
Concluído este gesto, o sacerdote retorna ao seu lugar, lava as mãos e reveste-se novamente com os paramentos. Em seguida, a Missa prossegue como de costume, com a Oração dos Fiéis.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
O leitor dirige-se ao ambão para proclamar a Oração Universal. O sacerdote, convida o povo à oração com estas palavras:
Pres.: Irmãos e irmãs: Elevemos as nossas súplicas ao Senhor Jesus, que lavou os pés aos discípulos e nos deu o sacerdócio e a Eucaristia, dizendo, com confiança:
E todos dizem:
Ass.: Cristo, ouvi-nos.
O leitor então diz:
1. Pelas Igrejas fundadas pelos Apóstolos e pelas comunidades locais que lhes sucederam, para que celebrem santamente a Eucaristia, oremos.
2. Pelo Papa Leão, e pelos bispos, presbíteros e diáconos, escolhidos para o sacerdócio e o ministério, para que façam o que Jesus fez aos seus discípulos, oremos.
3. Pelos acólitos, leitores e catequistas e por todos os que adoram Jesus Cristo, para que O imitem nas palavras e nas obras, oremos.
4. Por todos aqueles que vivem sem amor, abandonados, esquecidos e rejeitados, para que encontrem o carinho que lhes falta, oremos.
5. Por todos nós que celebramos esta Páscoa, para que a comunhão do Corpo e Sangue de Jesus nos leve um dia a participar na Páscoa eterna, oremos.
Outras intenções...
Então o sacerdote diz a oração conclusiva, de braços abertos:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, que nos deixastes o mandamento novo do amor, e, por herança, a vossa Igreja e a Eucaristia, dai-nos a graça, ao celebrarmos esta Ceia santíssima, de passar convosco deste mundo para o Pai. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
E todos dizem:
Ass.: Amém.
Dá-se então início à Liturgia Eucarística.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguíneo, o cálice, a pala e o Missal.
Convém que os fiéis nesta missa expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
CANTO
ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!
ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!
1. CONGREGOU-NOS NUM SÓ CORPO,
O AMOR DE CRISTO.
EXULTEMOS, POIS, E NELE JUBILEMOS.
AO DEUS VIVO NÓS TEMAMOS, MAS AMEMOS.
E, SINCEROS, UNS AOS OUTROS,
NOS QUEIRAMOS.
2. TODOS JUNTOS, NUM SÓ CORPO,
CONGREGADOS:
PELA MENTE NÃO SEJAMOS SEPARADOS!
CESSEM LUTAS, CESSEM RIXAS, DISSENSÕES,
MAS ESTEJA EM NOSSO MEIO
CRISTO DEUS!
3. JUNTO UM DIA, COM OS ELEITOS,
NÓS VEJAMOS
TUA FACE GLORIOSA, CRISTO DEUS:
GÁUDIO PURO, QUE É IMENSO E QUE AINDA VEM,
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.
AMÉM.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
— ORAI, IRMÃOS E IRMÃS,
— PARA QUE O MEU E VOSSO SACRÍFICIO
— SEJA ACEITO POR DEUS PAI TODO-PODEROSO.
E todos respondem:
— RECEBA O SENHOR POR TUAS MÃOS ESTE SACRIFÍCIO,
— PARA GLÓRIA DO SEU NOME,
— PARA NOSSO BEM E DE TODA A SUA SANTA IGREJA.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: — CONCEDEI-NOS, SENHOR, A GRAÇA
— DE PARTICIPAR DIGNAMENTE DESTES SANTOS MISTÉRIOS,
— POIS, TODAS AS VEZES QUE CELEBRAMOS O MEMORIAL
— DO SACRIFÍCIO DO VOSSO FILHO,
— REALIZA-SE EM NÓS A OBRA DA REDENÇÃO.
— POR CRISTO, NOSSO SENHOR.
Ass.: — AMÉM!
PREFÁCIO
(Santíssima Eucaristia, I)
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: — O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass.: — ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — CORAÇÕES AO ALTO.
Ass.: — O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: — DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUUS.
Ass.: — É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: — NA VERDADE, É DIGNO E JUSTO,
— É NOSSO DEVER E SALVAÇÃO DAR-VOS GRAÇAS,
— SEMPRE E EM TODO LUGAR,
— SENHOR, PAI SANTO, DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO,
— POR CRISTO, SENHOR NOSSO.
— SACERDOTE VERDADEIRO E ETERNO, AO INSTITUIR O RITO DO SACRIFÍCIO PERENE, — ELE SE OFERECEU A VÓS POR PRIMEIRO COMO VÍTIMA DE SALVAÇÃO,
— E NOS MANDOU PERPETUAR A OFERTA EM SUA MEMÓRIA.
— SEU CORPO, POR NÓS IMOLADO, É ALIMENTO QUE NOS DÁ FORÇA;
— SEU SANGUE, POR NÓS DERRAMADO, É BEBIDA QUE NOS PURIFICA.
— POR ISSO, COM OS ANJOS E ARCANJOS, OS TRONOS E AS DOMINAÇÕES
— E TODOS OS COROS CELESTES, ENTOAMOS O HINO DA VOSSA GLÓRIA,
— CANTANDO JUBILOSOS A UMA SÓ VOZ:
CANTO
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO.
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA,
PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM, EM NOME DO SENHOR!
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA, I
CÂNON ROMANO
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem os nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com o vosso servo o Papa Leão, o nosso Bispo Luca Marini, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
Memento dos vivos
1C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas
Une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
"Infra actionem"
2C. Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo em que nosso Senhor Jesus Cristo foi entregue por nós; em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; em memória do dia em que nosso Senhor Jesus Cristo entregou aos seus discípulos o mistério do seu Corpo e do seu Sangue, para que o celebrassem. Dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
— HOJE,
— NA VÉSPERA DE SUA PAIXÃO,
— QUE HAVERIA DE SOFRER PELA SALVAÇÃO NOSSA E DE TODOS,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
— ELE TOMOU O PÃO,
— EM SUAS SANTAS E VENERÁVEIS MÃOS,
eleva os olhos,
— ELEVOU OS OLHOS AO CÉU,
— A VÓS, Ó PAI TODO-PODEROSO,
— PRONUNCIOU A BÊNÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS,
— PARTIU O PÃO
— E O DEU A SEUS DISCÍPULOS, DIZENDO:
inclina-se levemente
— TOMAI, TODOS, E COMEI:
— ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
— DO MESMO MODO,
— NO FIM DA CEIA,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
— ELE TOMOU ESTE PRECIOSO CÁLICE
— EM SUAS SANTAS E VENERÁVEIS MÃOS,
— PRONUNCIOU NOVAMENTE A BÊNÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
— E O DEU A SEUS DISCÍPULOS,
— DIZENDO:
inclina-se levemente
— TOMAI, TODOS, E BEBEI:
— ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
— O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,
— QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS
— E POR TODOS
— PARA REMISSÃO DOS PECADOS.
— FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
— MISTÉRIO DA FÉ E DO AMOR!
A assembleia aclama:
— TODAS AS VEZES QUE COMEMOS DESTE PÃO E BEBEMOS DESTE CÁLICE, ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE, ENQUANTO ESPERAMOS A VOSSA VINDA!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Une as mãos, e inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!
Memento dos mortos.
De braços abertos diz:
3C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
Bate no peito, dizendo:
4C. E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convício dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e todos os vossos Santos.
Une as mãos:
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Pres.: Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
— POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO,
— A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO,
— NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO,
— TODA HONRA E TODA GLÓRIA,
— POR TODOS OS SÉCULOS
— DOS SÉCULOS.
A assembleia aclama:
— AMÉM!
Ou, para recitação:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Ass.: Amém.
RITO DA COMUNHÃO
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
— OBEDIENTES À PALAVRA DO SALVADOR
— E FORMADOS POR SEU DIVINO ENSINAMENTO OUSAMOS DIZER:
E todos cantam:
— PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS,
— SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME;
— VENHA A NÓS O VOSSO REINO,
— SEJA FEITA A VOSSA VONTADE,
— ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU.
— O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE;
— PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS,
— ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO;
— E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO,
— MAS LIVRAI-NOS DO MAL.
Embolismo
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
— LIVRAI-NOS DE TODOS OS MALES, Ó PAI,
— E DAI-NOS HOJE A VOSSA PAZ.
— AJUDADOS PELA VOSSA MISERICÓRDIA,
— SEJAMOS SEMPRE LIVRES DO PECADO
— E PROTEGIDOS DE TODOS OS PERIGOS,
— ENQUANTO AGUARDAMOS A FELIZ ESPERANÇA
— E A VINDA DO NOSSO SALVADOR,
— JESUS CRISTO.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
— VOSSO É O REINO, O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE.
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Pres.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e aos outros ministros.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
CANTO
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS. TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS. TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, A PAZ! DAI-NOS A PAZ, A PAZ!
Ou, para recitação:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
Antífona da comunhão
Isto é o meu corpo entregue por vós. Este cálice é a nova aliança no meu sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que dele beberdes fazei-o em memória de mim. (cf. 1Cor 11,24.25)
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.
APÓS A COMUNHÃO DOS FIÉIS, AS ÂMBULAS DEVERÃO PERMANECER NO ALTAR ATÉ AO TRANSLADO.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
CANTO
1. EU QUIS COMER ESTA CEIA AGORA,
POIS VOU MORRER, JÁ CHEGOU MINHA HORA.
TOMAI, COMEI, É MEU CORPO E MEU SANGUE QUE DOU.
VIVEI NO AMOR! EU VOU PREPARAR A CEIA NA CASA DO PAI.
2. COMEI O PÃO: É MEU CORPO IMOLADO
POR VÓS, PERDÃO PARA TODO PECADO.
3. E VAI NASCER DO MEU SANGUE A ESPERANÇA,
O AMOR, A PAZ; UMA NOVA ALIANÇA.
4. EU VOU PARTIR, DEIXO O MEU TESTAMENTO:
VIVEI NO AMOR! EIS O MEU MANDAMENTO.
5. IREI AO PAI; SINTO A VOSSA TRISTEZA;
PORÉM, NO CÉU, VOS PREPARO OUTRA MESA.
6. DE DEUS VIRÁ O ESPÍRITO SANTO,
QUE VOU MANDAR PRA ENXUGAR VOSSO PRANTO.
7. EU VOU, MAS VÓS ME VEREIS NOVAMENTE;
ESTAIS EM MIM E EU EM VÓS ESTOU PRESENTE.
8. CRERÁ EM MIM E ESTARÁ NA VERDADE,
QUEM VIR CRISTÃOS NA PERFEITA UNIDADE.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou o acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.
PAI, EIS CHEGADA A HORA,
GLORIFICA AGORA
O TEU FILHO, NO AMOR!
PAI, TERMINEI TUA OBRA:
TUDO EU DEVOLVO A TI.
SIM, SÓ BUSQUEI A TUA GLÓRIA,
TEU NOME REVELEI AOS MEUS.
PAI, EU LHES DEI A VIDA ETERNA:
VIDA QUE ÉS TU, ÚNICO DEUS.
TUA PALAVRA
EU LHES ENSINEI
E ELES CRERAM,
QUE SOU TEU E ÉS MEU!
PAI, PELOS MEUS TE PEÇO:
É MEU SANGUE O PREÇO
DO AMOR QUE LHES DEI.
PAI, PELO MUNDO EU NÃO ROGO,
MAS PELOS QUE NELE ESTÃO.
ELES SÃO TEUS, OS QUE ME DESTE:
EU OS SANTIFIQUEI NO AMOR.
PAI, NÃO ESTOU MAIS NESTE MUNDO,
VOLTO PARA TI, DE ONDE SAÍ.
ROGO POR ELES,
PARA QUE SEJA UM,
COMO NÓS,
E TENHAM MINHA PAZ.
PAI, FAÇAM TUA VONTADE,
VIVAM A UNIDADE,
E ALEGRIA TERÃO!
PAI, TAMBÉM ROGO POR TODOS
QUE POR ELES HÃO DE CRER.
ONDE EU ESTOU, QUERO QUE ESTEJAM,
PRA MINHA GLÓRIA CONTEMPLAR.
PAI, TU ÉS EM MIM, E EU SOU NELES:
FIZ-LHES CONHECER O TEU AMOR.
COMO ME AMASTE,
EU SEMPRE AMAREI
QUEM NA FÉ
TE ACOLHEU, Ó PAI!
DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, assim como hoje nos renovastes pela Ceia do vosso Filho, dai-nos ser eternamente saciados no banquete do seu reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
TRANSLADO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
PROCISSÃO
Terminada a oração depois da comunhão, o sacerdote, de pé, põe o incenso no turíbulo e o abençoa, ajoelhado, incensa três vezes o Santíssimo Sacramento. Recebe o véu umeral de cor branca, levanta-se, toma o cibório e o cobre com as extremidades do véu.
Forma-se a procissão da transladação do Santíssimo Sacramento, com tochas e incenso, pela igreja ao lugar da reposição, preparado em alguma parte da igreja ou numa capela convenientemente ornada. À frente vai um ministro leigo com a cruz entre dois outros com castiçais acesos; seguem-se outros levando velas acesas; diante do sacerdote que leva o Santíssimo Sacramento, vai o turiferário com o turíbulo fumegante. Durante a procissão, canta-se o hino Vamos todos louvar juntos (exceto as duas últimas estrofes) ou outro canto eucarístico.
VAMOS TODOS LOUVAR JUNTOS,
O MISTÉRIO DE AMOR.
POIS O PREÇO DESTE MUNDO,
FOI O SANGUE REDENTOR.
RECEBIDO DE MARIA,
QUE NOS DEU O SALVADOR.
VEIO AO MUNDO POR MARIA,
FOI POR NÓS QUE ELE NASCEU.
ENSINOU SUA DOUTRINA,
COM OS HOMENS CONVIVEU.
NO FINAL DE SUA VIDA,
UM PRESENTE ELE NOS DEU.
OBSERVANDO A LEI MOSAICA,
SE REUNIU COM OS IRMÃOS.
ERA NOITE. DESPEDIDA.
NUMA CEIA: REFEIÇÃO.
DEU-SE AOS DOZE EM ALIMENTO,
PELAS SUAS PRÓPRIAS MÃOS.
A PALAVRA DO DEUS VIVO
TRANSFORMOU O VINHO E PÃO
NO SEU SANGUE E NO SEU CORPO
PARA NOSSA SALVAÇÃO.
O MILAGRE NÓS NÃO VEMOS,
BASTA FÉ NO CORAÇÃO
Quando a procissão chega ao local da reposição, o sacerdote, se necessário, com a ajuda do diácono, deposita o cibório no tabernáculo, cuja porta fica aberta. Em seguida, coloca incenso no turíbulo e, ajoelhado, incensa o Santíssimo Sacramento enquanto se canta Tão sublime sacramento ou outro canto eucarístico. Depois o diácono ou o próprio sacerdote fecha o tabernáculo.
TÃO SUBLIME SACRAMENTO,
ADOREMOS NESTE ALTAR,
POIS O ANTIGO TESTAMENTO,
DEU AO NOVO SEU LUGAR.
VENHA A FÉ POR SUPLEMENTO,
OS SENTIDOS COMPLETAR.
AO ETERNO PAI CANTEMOS,
E A JESUS, O SALVADOR.
AO ESPÍRITO EXALTEMOS,
NA TRINDADE ETERNO AMOR.
AO DEUS UNO E TRINO DEMOS,
A ALEGRIA DO LOUVOR.
Após algum tempo de adoração silenciosa, o sacerdote e os ministros fazem genuflexão e voltam à sacristia.
Os fiéis sejam exortados a adorarem diante do Santíssimo Sacramento, durante algum tempo da noite, segundo a situação e as circunstâncias do lugar. Contudo, após a meia-noite esta adoração seja feita sem nenhuma Solenidade.
- Desnudamentos dos altares e remoção de cruzes
Após a saída do sacerdote e dos ministros do espaço litúrgico, os altares são desnudados, e as cruzes são retiradas da Igreja, sem interferir na Adoração Eucarística. As cruzes que não puderem ser removidas permanecem cobertas, caso tenha sido realizado o rito do velatio no Sábado da IV Semana da Quaresma. Se ainda não estiverem cobertas, procede-se então à sua cobertura.
