
SUBSÍDIO LITÚRGICO
QUARTA-FEIRA SANTA
MISSA CRISMAL E DA
UNIDADE
ANO C
16.04.2025
Esta Missa, que o Bispo concelebra com seu presbitério, seja um sinal de comunhão dos presbíteros com seu Bispo. Convém, portanto, que todos os presbíteros, tanto quanto possível, participem dela, e nela comunguem também sob duas espécies. Para exprimir a unidade do presbitério da diocese, os presbíteros que concelebram o Bispo sejam de várias regiões da diocese.
RITOS INICIAIS
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
CANTO
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!
NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO DA VIRGEM MARIA.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO NOSSO IRMÃO E NOSSO SALVADOR.
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!
NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO BEM AMADO DO PAI.
NÓS TE LOUVAMOS, CIÊNCIA ETERNA E VERBO DE DEUS.
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!
NÓS TE CANTAMOS, Ó LUZ QUE ILUMINA NOSSOS PASSOS.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó SOL DESTA NOVA JERUSALÉM.
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!
NÓS TE CANTAMOS, Ó LUZ, QUE ALUMIA AS NOSSAS ALMAS.
NÓS TE LOUVAMOS, ESTRELA DA MANHÃ QUE ANUNCIA O DIA.
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!
NÓS TE CANTAMOS, Ó NOSSO MEDIADOR PARA DEUS,
NÓS TE LOUVAMOS, ESTRADA DA VIDA, CAMINHO PARA O CÉU.
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!
NÓS TE CANTAMOS, Ó TEMPLO DA NOVA ALIANÇA.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó PEDRA ANGULAR, ROCHEDO DE ISRAEL.
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!
NÓS TE CANTAMOS, MESSIAS ESPERADO PELOS POBRES,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO NOSSO REI E PRÍNCIPE DA PAZ.
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!
NÓS TE CANTAMOS, CORDEIRO DA PÁSCOA ETERNA.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó VÍTIMA IMOLADA PELOS NOSSOS PECADOS.
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!
Antífona da entrada
Jesus Cristo fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e poder, em eternidade. Amém. (cf. Ap 1,6)
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
Em seguida, o bispo, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A paz esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
ATO PENITENCIAL
O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para celebrarmos dignamente dos santos mistérios.
Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados.
E todos dizem:
Ass.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.
Seguem as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison), caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
CANTO
KYRIE, ELEISON.
KYRIE, ELEISON.
CHRISTE, ELEISON.
CHRISTE, ELEISON.
KYRIE, ELEISON.
KYRIE, ELEISON.
Ou para recitação:
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
HINO DE LOUVOR
Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino, tocam-se os sinos:
GLORIA IN EXCELSIS DEO
GLORIA, GLORIA!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA, TERRA PAX!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
GLORIA, GLORIA!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA, TERRA PAX!
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS,
DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS,
NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS,
NÓS VOS GLORIFICAMOS.
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO,
FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS,
FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO,
SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO,
JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
GLORIA IN EXCELSIS DEO
GLORIA, GLORIA!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA, TERRA PAX!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
GLORIA, GLORIA!
GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA, TERRA PAX!
AMÉM! AMÉM!
Ou para recitação:
Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
ORAÇÃO COLETA
De mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta.
Pres.: Ó Deus, que ungistes o vosso Filho único com o Espírito Santo e o constituístes Cristo e Senhor, concedei que, participando da sua consagração, sejamos no mundo testemunhas da redenção que ele nos trouxe. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
Is 61,1-3a.6a.8b-9
Vós sois os sacerdotes do Senhor,
chamados ministros de nosso Deus.
O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do Livro do Profeta Isaías
O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição. Vós sois os sacerdotes do Senhor, chamados ministros de nosso Deus. Eu os recompensarei por suas obras segundo a verdade, e farei com eles uma aliança perpétua. Sua descendência será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
— SENHOR, EU CANTAREI ETERNAMENTE O VOSSO AMOR.
Ass.: — SENHOR, EU CANTAREI ETERNAMENTE O VOSSO AMOR!
— ENCONTREI E ESCOLHI A DAVI, MEU SERVIDOR, E O UNGI, PARA SER REI, COM MEU ÓLEO CONSAGRADO. ESTARÁ SEMPRE COM ELE MINHA MÃO ONIPOTENTE, E MEU BRAÇO PODEROSO HÁ DE SER A SUA FORÇA.
Ass.: — SENHOR, EU CANTAREI ETERNAMENTE O VOSSO AMOR!
— MINHA VERDADE E MEU AMOR ESTARÃO SEMPRE COM ELE, SUA FORÇA E SEU PODER POR MEU NOME CRESCERÃO. ELE, ENTÃO, ME INVOCARÁ: Ó SENHOR, VÓS SOIS MEU PAI, SOIS MEU DEUS, SOIS MEU ROCHEDO ONDE ENCONTRO A SALVAÇÃO!
Ass.: — SENHOR, EU CANTAREI ETERNAMENTE O VOSSO AMOR!
SEGUNDA LEITURA
Ap 1,5-8
Eu sou o Alfa e o Ômega.
Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.
Leitura do Livro do Apocalipse de São João.
A vós graça e paz da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém. Olhai! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão – também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! “Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso”.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
LOUVOR E HONRA A VÓS, SENHOR JESUS!
LOUVOR E HONRA A VÓS, SENHOR JESUS!
O ESPÍRITO DO SENHOR SOBRE MIM, FEZ A SUA UNÇÃO,
ENVIOU-ME AOS EMPOBRECIDOS A FAZER FELIZ PROCLAMAÇÃO.
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
Lc 4,16-21
O Espírito do Senhor está sobre mim.
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz, e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
℣.: Naquele tempo, Jesus veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA
Em seguida, o Bispo faz a Homilia e admoesta ao seu clero sobre a unção do Espírito Santo no ministério sacerdotal e a importância do exercício deste ministério para com o povo de Deus.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS
Terminada a Homilia, o Bispo permanece sentado em sua cátedra. Os sacerdotes levantam-se e, de acordo com as orientações pastorais, dirigem-se à presença do Bispo ou permanecem no lugar.
Então o Bispo dirige aos presbíteros as seguintes palavras:
Pres.: Filhos caríssimos, celebrando cada ano o dia em que o Senhor Jesus comunicou o seu sacerdócio aos Apóstolos e a nós, quereis renovar as promessas que um dia fizestes perante o vosso Bispo e o povo santo de Deus?
E os presbíteros respondem todos:
Presbíteros: Quero.
Pres.: Quereis unir-vos e conformar-vos mais estreitamente ao Senhor Jesus, renunciando a vós mesmos e confirmando os compromissos do sagrado ministério que, levados pelo Amor do Cristo, alegremente assumistes com a Igreja, no dia da vossa ordenação presbiteral?
E os presbíteros respondem todos:
Presbíteros: Quero.
Pres.: Quereis ser fiéis dispensadores dos mistérios de Deus pela celebração da Eucaristia e demais ações litúrgicas, cumprir com fidelidade a missão de ensinar e seguir o Cristo Cabeça e Pastor, não levados pela ambição de bens materiais, mas apenas pelo amor aos irmãos e irmãs?
E os presbíteros respondem todos:
Presbíteros: Quero.
ORAÇÃO DA ASSEMBLEIA
Em seguida, o Bispo depõe a mitra e o báculo e levanta-se. Dirige em seguida as seguintes palavras à assembleia:
Pres.: E vós, caríssimos filhos e filhas, rezai pelos vossos presbíteros, para que o Senhor derrame copiosamente sobre eles os seus dons e, como fiéis ministros do Cristo, Sumo Sacerdote, vos conduzam Àquele que é a fonte da salvação.
E todos respondem:
Ass.: Cristo, ouvi-nos! Cristo, atendei-nos!
Pres.: Orai também por mim, para que eu seja fiel à missão apostólica confiada à minha fraqueza e me torne entre vós imagem viva e cada dia mais perfeita do Cristo Sacerdote, Bom Pastor, Mestre e Servo de todos.
E todos respondem:
Ass.: Cristo, ouvi-nos! Cristo, atendei-nos!
E conclui dizendo:
Pres.: Deus nos guarde a todos em seu amor, e nos conduza, todos juntos, pastores e ovelhas, à vida eterna.
E todos respondem:
Ass.: Amém.
Não se diz o Creio e não se faz a Oração Universal.
O Bispo recebe a mitra.
BÊNÇÃO DOS ÓLEOS DOS ENFERMOS E DOS CATECÚMENOS
CONSAGRAÇÃO DO ÓLEO DO CRISMA

PROCISSÃO COM OS ÓLEOS
Os diáconos e ministros designados para levar os óleos ou, na falta deles, alguns presbíteros e ministros, e os fiéis que vão levar o pão, o vinho e a água, dirigem-se em ordem à sacristia ou ao lugar onde os óleos e as outras oferendas foram preparados. Voltam ao altar na seguinte ordem: primeiro, o ministro que leva o vaso com perfumes se o próprio Bispo quiser confeccionar o Crisma; em seguida, um ministro com o vaso de óleo dos catecúmenos; outro com o vaso do óleo dos enfermos; por fim, o óleo para o Crisma, levado por um diácono ou presbítero. Seguem-se, ainda, os ministros que levam o pão, o vinho e a água para a celebração da Eucaristia.
Enquanto a procissão caminha pela igreja, o coro, ao qual todos respondem, canta o hino Acolhei, ó Redentor ou outro canto apropriado, em vez do canto da preparação das oferendas.
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
O ÓLEO A SER CONSAGRADO
DESCEU DO TRONO FECUNDO;
POR NÓS VAI SER OFERTADO
A QUEM SALVOU ESTE MUNDO.
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
QUEM NA FRAQUEZA SE ABISMA
SEJA EM VIGOR RESTAURADO,
GRAÇAS À UNÇÃO DESTE CRISMA
QUE O FAZ DO CRISTO SOLDADO.
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
QUEM, NO BATISMO LAVADO,
A FRONTE AO CRISMA OFERECE,
JÁ PELA GRAÇA HABITADO,
COM SETE DONS SE ENRIQUECE.
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
DO PAI À VIRGEM DESCIDO,
DE NOVO AO PAI REGRESSAIS,
E O AMIGO, ENTÃO PROMETIDO,
ÀS NOSSAS ALMAS MANDAIS.
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
SEJA FESTIVO ESTE DIA,
DELE SE FAÇA A MEMÓRIA:
ÓLEO DE SANTA ALEGRIA
JÁ NOS PROMETE A VITÓRIA!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
APRESENTAÇÃO DOS ÓLEOS
Chegando ao altar ou à cadeira, o Bispo recebe as oferendas. O diácono que leva a ânfora para o Santo Crisma apresenta-se ao Bispo, dizendo em voz alta:
℣.: Eis o óleo para o Santo Crisma.
E o povo responde:
Ass.: Demos graças a Deus!
O Bispo recebe o óleo e entrega-o a um dos diáconos ajudantes, que o coloca sobre a mesa preparada.
Fazem o mesmo os que levam as ânforas dos óleos dos enfermos e dos catecúmenos.
O primeiro diz:
℣.: Eis o óleo dos enfermos.
E o povo responde:
Ass.: Demos graças a Deus!
E o outro:
℣.: Eis o óleo dos catecúmenos.
E o povo responde:
Ass.: Demos graças a Deus!
O Bispo os recebe e os ministros os colocam sobre a mesa.

BÊNÇÃO DOS ÓLEOS
O Bispo depõe então a mitra e dirige-se, junto com os concelebrantes principais para a mesa onde se encontram as ânforas.
Óleo dos Enfermos
Pres.: Ó Deus, Pai de toda consolação, que pelo vosso Filho quisestes curar os males dos enfermos, atendei à oração de nossa fé: enviai do céu o vosso Espírito Santo Paráclito sobre este óleo generoso, que por vossa bondade a oliveira nos fornece para alívio do corpo, a fim de que pela vossa santa + bênção seja para todos que com ele forem ungidos proteção do corpo, da alma e do espírito, libertando-os de toda dor, toda fraqueza e enfermidade. Dignai-vos abençoar para nós, ó Pai, o vosso óleo santo, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
Óleo dos Catecúmenos.
O Bispo, de pé e voltado para o povo, diz de braços abertos a seguinte oração:
Pres.: Ó Deus, força e proteção de vosso povo, que fizestes do óleo, vossa criatura, um sinal de fortaleza: dignai-vos abençoar + este óleo, e concedei o dom da força aos catecúmenos que com ele forem ungidos; para que, recebendo a sabedoria e virtude divinas, compreendam mais profundamente o Evangelho do vosso Cristo, sejam generosos no cumprimento dos deveres cristãos e, dignos da adoção filial, alegrem-se por terem renascido e viverem em vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

CONSAGRAÇÃO DO ÓLEO DO CRISMA
O Bispo derrama os perfumes no óleo e confecciona o Crisma em silêncio, a não ser que já tenha sido preparado. Se for confeccionar o Crisma, o faz de mitra, mas a depõe logo antes de iniciar o convite, dizendo em seguida à assembleia estas palavras:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, roguemos a Deus Pai todo-poderoso que abençoe e santifique este crisma para que recebam uma unção interior e tornem-se dignos da divina redenção os que forem ungidos em suas frontes.
E todos rezam alguns instantes em silêncio.
O Bispo, se for oportuno, sopra sobre a ânfora do crisma e diz, de braços abertos, uma das seguintes orações para a consagração.
Opção I
Pres.: Ó Deus, autor de todo crescimento e todo progresso espiritual, recebei com bondade a homenagem que a Igreja, pela nossa voz, vem prestar-vos com alegria. Fizestes no princípio que a terra produzisse árvores frutíferas, e entre elas a oliveira, cujos frutos fornecem este óleo tão rico com que se prepara o Santo Crisma. E Davi, antevendo com espírito profético os sacramentos da vossa graça, cantou a nossa alegria ao sermos ungidos pelo óleo. Nas águas do dilúvio, ao serem lavados os pecados do mundo, uma pomba anunciou a paz restituída à terra, trazendo um ramo de oliveira, imagem do futuro dom, que agora se manifesta claramente, pois, apagada toda mancha de culpa pelas águas do Batismo, esta unção de óleo nos traz às nossas faces a serenidade e a alegria. Também mandastes que vosso servo Moisés, pela infusão deste óleo, constituísse sacerdote seu irmão Aarão, já purificado pela água. E a tudo isso se acrescenta honra ainda mais alta quando nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, exigindo que João o batizasse nas águas do Jordão, e sendo-lhe enviado o Espírito Santo sob a forma de uma pomba, proclamastes pelo testemunho de uma voz que em vosso Filho Unigênito estava todo o vosso amor e claramente confirmastes ser ele por excelência o Ungido com o óleo de alegria, anunciado pelo profeta Davi.
Todos os concelebrantes estendem a mão direita em direção ao crisma até o fim da oração, em silêncio.
Pres.: Por isso, nós vos suplicamos, ó Pai, que santifiqueis este óleo com a vossa + bênção. Infundi-lhe a força do Espírito Santo, pelo poder de vosso Cristo, que deu o seu nome ao Santo Crisma, com o qual ungistes vossos sacerdotes e reis, vossos profetas e mártires. Fazei que este óleo do Crisma seja sacramento de perfeita salvação e vida para os que vão ser renovados nas águas do Batismo. Santificados por essa unção, e sanada a corrupção original, tornem-se templo da vossa glória e manifestem a integridade de uma vida santa. Segundo disposição da vossa vontade, cumulados da honra de reis, sacerdotes de profetas, revistam-se de um dom incorruptível. Para os que renascerem da água do Espírito, seja Crisma de salvação, fazendo-os participantes da vida eterna e herdeiros da glória celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo responde:
Ass.: Amém.
Em seguida, as ânforas são cobertas e permanecem nas mesas até a procissão final. Dá-se início, então, à Liturgia Eucarística. É importante que nesta Celebração, de acordo com as normas pastorais, os fiéis levem o pão e o vinho ao altar.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguíneo, o cálice, a pala e o Missal.
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
CANTO
QUE PODEREI RETRIBUIR AO SENHOR,
POR TUDO AQUILO QUE ELE ME DEU?!
OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME!
OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME!
QUE PODEREI OFERECER AO MEU DEUS
PELOS IMENSOS BENEFÍCIOS QUE ME FEZ?
OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME!
OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME!
EU CUMPRIREI MINHAS PROMESSAS AO SENHOR,
NA REUNIÃO DO POVO SANTO DE DEUS.
OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME!
OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME!
VÓS ME QUEBRASTES OS GRILHÕES DA ESCRAVIDÃO,
E É POR ISSO QUE HOJE EU CANTO VOSSO AMOR!
OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME!
OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME!
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: Nós vos pedimos, Senhor, que a força deste sacrifício apague a nossa antiga culpa, renove nossa vida e nos traga a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
PREFÁCIO
O sacerdócio de Cristo e o ministério dos sacerdotes
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho Unigênito Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a palavra e o restauram com sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo, e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos vos exaltamos, cantando (dizendo) jubilosos a uma só voz:
CANTO
SANTO, SANTO,
SANTO, SENHOR,
DEUS DO UNIVERSO.
SANTO, SANTO,
SANTO SENHOR,
DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA
PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA,
HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA,
HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM
EM NOME DO SENHOR!
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA,
HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA,
HOSANA NAS ALTURAS!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo.
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite, em que ia ser entregue, isto é, hoje,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
CANTO
Em seguida, diz:
— MISTÉRIO DA FÉ.
A assembleia aclama:
— ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE E PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO. VINDE, SENHOR JESUS!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama:
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!
1C. Que o mesmo Espírito faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
A assembleia aclama:
Ass.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C. Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Leão e o nosso Bispo Luca Marini, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama:
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
— POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO,
— A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO,
— NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO,
— TODA HONRA E TODA GLÓRIA,
— POR TODOS OS SÉCULOS
— DOS SÉCULOS.
A assembleia aclama:
— AMÉM!
RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos e filhas, digamos juntos:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
CANTO
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
Antífona da comunhão
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor; de geração em geração anunciarei a vossa verdade. (cf. Sl 88,2)
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
CANTO
1. MERGULHADOS NO TEU MISTÉRIO
CELEBRAMOS A TUA MEMÓRIA
NA ASSEMBLÉIA DOS REDIMIDOS:
SALVAÇÃO QUE SE FAZ AGORA.
Ó JESUS, NÓS SOMOS TEUS AMIGOS.
NÃO NOS CHAMAS MAIS DE SERVOS TEUS.
AOS AMIGOS DÁS A CONHECER
OS SEGREDOS QUE O PAI REVELOU.
Ó JESUS, SOMOS TODOS IRMÃOS,
TEUS AMIGOS NUM SÓ CORAÇÃO!
2. RECEBESTE AS NOSSAS VIDAS
EM SINAL DE TOTAL ENTREGA.
FOSTE TU QUE NOS ESCOLHESTE.
TUA VONTADE, HOJE, NOS REVELAS.
3. ÉS DO PAI O MENSAGEIRO,
QUE O REINO A NÓS ANUNCIA.
INGRESSAMOS PELO BATISMO
NO FESTIM AO QUAL NOS CONVIDAS.
4. NA UNÇÃO QUE RECEBESTE
PELO ESPÍRITO QUE TE ANIMA
LIBERTASTE OS PRISIONEIROS
COM TUA LUZ QUE NOS ILUMINA.
5. ÉS A FONTE DOS DONS DIVERSOS
QUE DOASTE À COMUNIDADE
CONSTRUÍMOS NA TERRA O REINO
IMBUÍDOS DA CARIDADE.
6. REVESTIDOS DO MINISTÉRIO
DE ANUNCIAR TUA PALAVRA_AO MUNDO
SOMOS MEMBROS DA IGREJA VIVA
NA VIVÊNCIA DO AMOR PROFUNDO.
7. REUNIDOS À TUA MESA
PARTILHAMOS DESTE ALIMENTO:
PÃO E VINHO QUE NOS DEIXASTE
PARA SER DIVINAL SUSTENTO.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou o acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.
DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Pres.: Nós vos suplicamos, Deus todo-poderoso, que, renovados pelos vossos sacramentos, possamos nos tornar o bom odor do Cristo. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
RITOS FINAIS
Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.
BÊNÇÃO FINAL
Em seguida, faz-se a despedida.
O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.
O celebrante diz:
Pres.: Bendito seja o nome do Senhor.
Todos respondem:
Ass.: Agora e para sempre.
O celebrante diz:
Pres.: Nossa proteção está no nome do Senhor.
Todos respondem:
Ass.: Que fez o céu e a terra.
Então o celebrante recebe o báculo, se o utilizar, e diz:
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
e fazendo três vezes o sinal da cruz sobre o povo, acrescenta:
Pai +
e Filho +
e Espírito + Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Pres.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
O Bispo impõe incenso no turíbulo e o abençoa; Organiza-se a Procissão Solene de saída com os Santos Óleos.
Ós óleos sagrados são conduzidos por seus respectivos ministros logo depois da cruz. Durante a procissão o coro e o povo cantam alguns versos do hino Acolhei, ó Redentor ou outro canto apropriado.
CANTO
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
1. O ÓLEO A SER CONSAGRADO
DESCEU DO TRONO FECUNDO;
POR NÓS VAI SER OFERTADO
A QUEM SALVOU ESTE MUNDO.
2. QUEM NA FRAQUEZA SE ABISMA
SEJA EM VIGOR RESTAURADO,
GRAÇAS À UNÇÃO DESTE CRISMA
QUE O FAZ DO CRISTO SOLDADO.
3. QUEM, NO BATISMO LAVADO,
A FRONTE AO CRISMA OFERECE,
JÁ PELA GRAÇA HABITADO,
COM SETE DONS SE ENRIQUECE.
4. DO PAI À VIRGEM DESCIDO,
DE NOVO AO PAI REGRESSAIS,
E O AMIGO, ENTÃO PROMETIDO,
ÀS NOSSAS ALMAS MANDAIS.
5. SEJA FESTIVO ESTE DIA,
DELE SE FAÇA A MEMÓRIA:
ÓLEO DE SANTA ALEGRIA
JÁ NOS PROMETE A VITÓRIA!
