Queridos irmãos em Cristo Jesus,
Ressuscitou como amou! Esta é a proclamação que hoje ecoa em toda a Igreja. Ressuscitou como viveu, ressuscitou como amou — com ternura, com compaixão, com fidelidade, com verdade, com intensidade e, sobretudo, com a promessa de vida plena para todos nós.
Neste dia santíssimo, celebramos o acontecimento central da nossa fé: Jesus venceu a morte. A pedra foi retirada, o túmulo está vazio, o Senhor está vivo!
São Pedro, na primeira leitura, testemunha: "Nós comemos e bebemos com Ele depois que ressuscitou dos mortos". A fé cristã não nasce de ideias, nasce de um encontro com o Ressuscitado. E este encontro transforma vidas!
São Paulo, na carta aos Colossenses, nos recorda: "Aspirai às coisas do alto". Quem crê no Cristo ressuscitado já vive uma vida nova, mesmo aqui na terra. Nossa esperança não é vaga, é concreta, porque tem nome: JESUS.
E, no Evangelho, vemos Maria Madalena, Pedro e João correndo ao túmulo. João “viu e acreditou”. O vazio do sepulcro revelou a plenitude da promessa. Ali onde parecia haver ausência, revelou-se a presença viva e eterna de Deus.
Meus irmãos, neste Ano Santo da Esperança, a ressurreição de Cristo é o fundamento da nossa confiança: Ele vive! E porque Ele vive, nós podemos esperar.
Esperar por dias melhores. Esperar pela paz. Esperar pela superação do pecado. Esperar pela glória futura.
Não guardemos esta alegria apenas para nós. Comuniquemos a Boa Notícia a todas as gentes! Com o coração aceso, com os olhos iluminados, com a boca cheia de júbilo, digamos ao mundo: Cristo ressuscitou, verdadeiramente ressuscitou!
Que possamos, como o salmista, cantar:
"Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!"
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!